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Alckmin propõe cotas de importação em resposta à tarifa de Trump

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Em coletiva nesta  quarta (12/2), Alckmin defendeu que o governo brasileiro negocie uma alternativa com a gestão Trump, limitando a quantidade de aço e alumínio exportada

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, propôs nesta quarta-feira (12/2) a criação de cotas de importação para o aço e alumínio como alternativa à tarifa de 25% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A medida dependeria de uma negociação com o governo americano, que Alckmin diz já buscar. O vice-presidente destacou que, no mandato anterior de Trump, quando também foram impostas taxas maiores ao aço brasileiro, a saída ocorreu pelas cotas. 

“Nós estamos abertos ao diálogo. As cotas são um bom caminho, porque, quando lá atrás foi aumentado o imposto, foram estabelecidas cotas, que são um mecanismo inteligente. Se você aumenta o imposto de importação do aço para os Estados Unidos, isso tem um efeito na cadeia, tem um encarecimento da cadeia”, respondeu Alckmin em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

As cotas de importação são um mecanismo para limitar a entrada de determinado produto no país, e são criadas pelo governo federal, que estabelece as quantidades permitidas e as licenças necessárias para a indústria.

Ou seja, no caso da tensão atual, o governo brasileiro teria que convencer a gestão Trump a criar as cotas de importação para o aço e o alumínio, substituindo a taxa de 25%.

Governo busca gestão Trump

Alckmin afirmou que conversou com a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, quando esteve no país, e que o governo federal já busca os Estados Unidos. Porém,  argumentou que, a recente troca do governo norte-americano, com indicação de novos cargos, ainda atrasa um pouco as negociações.

“Nós vamos dialogar para buscar aí um bom entendimento, mas não tem guerra tributária. Te entendimento baseado no interesse público. Eu sou um dos que defendem  muito o comércio exterior. É importante para a sociedade como um todo”, disse o vice-presidente.

Ele argumentou ainda que a medida não foi “discriminatória” contra o Brasil, e que a balança comercial entre Brasil e EUA é vantajosa para o governo Trump. Afirmou ainda que o Brasil tem taxa “baixíssima” sobre os produtos norte-americanos, de 2,7%. Questionado sobre a possibilidade de uma taxação recíproca pelo Brasil, Alckmin desviou e disse simplesmente que quer uma relação “ganha-ganha”.

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Jornalista

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