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No DF, uma pessoa é vítima do golpe do falso aluguel por dia

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De janeiro ao dia 11 de abril de 2023, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) registrou 120 golpes; Ceilândia é a região com mais casos

Aluguel

Istock

Ocorrências registradas na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), de janeiro ao dia 11 de abril deste ano, dão conta de que, em média, uma pessoa é vítima do golpe do falso aluguel por dia na capital federal.

Dados disponibilizados pela corporação apontam que 120 boletins de ocorrência envolvendo esse tipo de prática de estelionato foram abertos no DF, somente nesses quatro primeiros meses de 2023.

O golpe do falso aluguel trata-se de um crime no qual uma pessoa que não é proprietária do imóvel o aluga para um terceiro de boa fé, que acredita estar realizando a locação com o real proprietário. Esse tipo de golpe acontece principalmente pela internet, por meio de falsos anúncios.

As vítimas, ao se interessarem pelo imóvel anunciado, acabam depositando algum valor pra garantir o negócio, mas depois percebem que foram enganadas pelo golpista.

Quando observado os endereços onde foram anunciados esses imóveis, Ceilândia lidera o ranking com 20 ocorrências. Na sequência, a segunda região administrativa com maior número de registros é Águas Claras, com 14 casos, seguida do Guará, com 13 golpes.

Confira as 10 regiões com mais golpes do falso aluguel:

Prejuízo de R$ 2,1 mil

Uma empregada doméstica teve o sonho de se mudar para um apartamento novo, na Asa Norte, transformado em prejuízo, após cair no golpe do falso aluguel. A vítima foi enganada por um homem que se passava pelo verdadeiro dono do imóvel, por meio de um anúncio na internet, e chegou a transferir R$ 2.100 para o golpista.

Nierte França, 31 anos, viu o anúncio do aluguel da kitnet, localizada na CLN 306, em um site de comércio eletrônico pelo valor de R$ 700. Interessada no imóvel, ela entrou em contato com o suposto proprietário pelo WhatsApp.

Por meio de mensagens, o falso dono do imóvel disse que Nierte poderia conhecer a kitnet no mesmo dia em que entrou em contato, bastava apenas pegar as chaves com o porteiro do prédio.

Na crença de que o negócio parecia certo, a diarista decidiu alugar o imóvel com o marido. “O golpista me disse que algumas das exigências de locação eram passar nossos dados pessoais, enviar contracheque e cumprir com o pagamento de R$ 2.100 referente ao aluguel, condomínio e à caução”, disse.

Após transferir o valor para o suposto dono do apartamento, ela combinou de encontrá-lo para irem ao cartório fazer o contrato de locação. Porém, o homem nunca apareceu e parou de respondê-la por mensagens, momento em que ela descobriu o golpe.

“O criminoso tinha clonado o anúncio original do dono da kitnet, e estava se passando por ele. Inclusive, até usando a foto dele no perfil do WhatsApp, para passar mais credibilidade. Não dava para desconfiar”, lamentou a mulher.

Dicas para evitar cair em um golpe

Perito em crimes digitais, Wanderson Castilho explica que esse tipo de golpe virtual é conhecido como “ataque man in the middle” – traduzido para o português como homem do meio.

“O golpista conversa com a pessoa verdadeira, intercepta dados entre as duas partes envolvidas na negociação e, possivelmente, os altera sem que as vítimas percebam”, esclarece Wanderson.

O especialista alerta que, nos casos de negociações de imóveis, o locatário nunca deve fazer qualquer tipo de depósito bancário enquanto não estiver no cartório. “Além disso, na hora de realizar algum pagamento ao proprietário, confira se os dados pessoais correspondem àquela pessoa, desconfie de qualquer variação no nome”, destaca.

De acordo com Wanderson, também é preciso desconfiar da interferência de terceiros na negociação. “Nos casos em que o locador pede para você transferir dinheiro para a conta de outra pessoa ou que você encontre com um conhecido para negociar, tem que ligar o alerta”, pondera.

“Desconfie de tudo durante a negociação. A pessoa que tem interesse de locar que deve comprovar que aquilo é verdadeiro, não quem quer alugar que deve ir atrás. Nos casos em que envolver uma alta quantia de dinheiro, busque orientação por um profissional da área”, orienta o perito.

Com informações do portal Metrópoles

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Jornalista

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