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Atlas da Violência: Brasil teve menor número de homicídios em 11 anos

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Números foram divulgados pelo Atlas da Violência na manhã desta segunda-feira. Total corresponde ao ano de 2023

Um levantamento divulgado pelo Atlas da Violência, na manhã desta segunda-feira (12/5), mostra que o Brasil registrou 45.747 homicídios em 2023 — a menor taxa em 11 anos. As estatísticas oficiais apontam que o país teve 21,2 registros por 100 mil habitantes, uma redução de 2,3% na comparação com 2022.

Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Considerando o recorte por unidades da federação, os menores indicadores de homicídios por 100 mil habitantes estão localizados nos estados do Sul, além de São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal. As maiores taxas se concentram nas regiões Norte e Nordeste.

O levantamento aponta que a redução geral da violência no Brasil pode ser explicada por uma combinação de fatores, como o envelhecimento da população; a trégua na rivalidade entre as facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC); e uma “revolução invisível” nas políticas de segurança pública locais. Foram observadas reduções sistemáticas de homicídios há mais de sete anos em 11 unidades da federação.Play Video

Metade dos homicídios no Brasil teve jovens

No ano de 2023, homicídios tiraram a vida de 21,8 mil jovens de 15 a 29 anos. Isso representa uma média de 60 assassinatos por dia ou cinco a cada duas horas.

O estudo apresenta um amplo mapeamento da violência no país, se debruçando sobre diversos grupos populacionais. Em todo o Brasil, ocorreram 45,7 mil homicídios, ou seja, a morte violenta de jovens representou praticamente metade (47,8%) de todos os homicídios no Brasil em 2023.

A morte violenta foi também a principal causa de óbito na população de 15 a 29 anos. De cada 100 pessoas que morreram nessa faixa etária, 34 foram vítimas de homicídio. Os homens representam 93,5% dos registros.

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Escrito por
Jeová Rodrigues

Jornalista

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