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Ibaneis diz que vai manter escolas cívico-militares no DF, apesar de decisão de Lula

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O DF tem, atualmente, 12 unidades de ensino com gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança

Policiais militares de costas, com as mãos para trás e crianças em fila, de costas, com as mãos para trás, em ginásio

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse que vai manter as escolas cívico-militares na capital da República, apesar de o governo federal ter encerrado o programa em âmbito nacional.

Ibaneis afirmou à coluna Grande Angular que a decisão do governo federal é uma questão de “ideologia”. “Aqui, continuamos com nosso programa”, declarou. O governador afirmou que o balanço das escolas militarizadas, no DF, é “100% positivo”.

A governadora do DF em exercício, Celina Leão (PP), disse que o modelo das escolas cívico-militares na capital do país é um “sucesso”, e que há pedidos de outros colégios para adoção da gestão compartilhada.

Atualmente, 203 escolas funcionam dentro do modelo de gestão compartilhada entre civis e militares, pensado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). As unidades atendem a 192 mil alunos em 23 estados e no Distrito Federal. Cada unidade recebeu R$ 1 milhão do governo federal para adaptação ao modelo.

Segundo a Secretaria de Educação do DF, há apenas quatro escolas integrantes do programa do governo federal na capital do país.

O DF tem outras 13 unidades que funcionam com gestão compartilhada exclusiva entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública, em uma espécie de programa distrital parecido com o federal.

As 13 unidades de ensino de gestão compartilhada atendem a turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. A Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública fazem a gestão compartilhada, com profissionais de ambas as áreas.

Programas diferentes

Em nota, a Secretaria de Educação do DF disse que tomou ciência do encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação, e adotará as medidas necessárias para viabilizar a decisão do governo federal. “As ações serão devidamente diligenciadas pelas áreas técnicas da SEEDF, de forma que não cause qualquer prejuízo ao corpo discente.”

“A SEEDF informa, ainda, que dará conhecimento às providências adotadas no âmbito da Pasta de maneira contínua. Importante frisar que o programa que está sendo encerrado é o de iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, ou seja, distinto do “Projeto Escolas de Gestão Compartilhada”, que é executado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal”, explicou.

“Atualmente, o Projeto Escolas de Gestão Compartilhada na rede pública de ensino do DF está sendo executado em 13 unidades escolares da rede pública. Outras quatro escolas funcionam em parceria com o programa do MEC”, concluiu a pasta.

Com informações da Metrópoles

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Jornalista

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