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‘Tenho certeza que 2025 e 2026 serão os anos da colheita’, diz deputado federal Paulo Pimenta ao falar sobre o governo Lula

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O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) recebeu a equipe de reportagem do TaguaCei em seu gabinete, nesta quinta-feira (13), para uma entrevista onde ele falou sobre os rumos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para e este e o próximo ano. “Então, nos dois primeiros anos, como disse o presidente Lula, foi para botar a casa em ordem, para fazer os programas poderem voltar a existir.”

O deputado também comentou a respeito das críticas que o governo tem recebido em razão da alta da inflação e ressaltou que isso não é só um problema que esteja ocorrendo no Brasil, mas no mundo todo. “Não é só aqui, é no mundo inteiro”, afirmou.

Pimenta também falou sobre sua trajetória política e disse que sua participação enquanto representante do governo Lula no processo de reconstrução do Rio Grande do Sul – estado pelo qual ele já foi eleito deputado federal seis vezes – foi “o maior desafio” que ele já vivenciou.

O petista ainda comentou a respeito de seu propósito para as eleições de 2026 e antecipou que seu nome está sendo cotado para algum cargo majoritário, que poderia ser de senador, mas, disse que ainda é cedo para falar sobre o assunto.

Confira abaixo a entrevista na íntegra.

Jornal TaguaCei – Deputado Paulo Pimenta, como o senhor, que inclusive foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social neste terceiro governo do presidente Lula, está vendo a situação do governo. O Lula está no caminho certo?

Paulo Pimenta – Senhor Jeová, o senhor sabe, e as pessoas também sabem, que reformar uma casa é muito mais difícil do que construir uma casa nova. Se o senhor pegar uma casa lá em Ceilândia, pegar uma casa lá em Taguatinga, vai ver que é muito mais difícil construir uma casa nova.

Se o senhor pegar uma casa em Ceilândia, pegar uma casa em Taguatinga, uma casa que esteja bem judiada, e tentar reformá-la, vai perceber que é sempre muito mais difícil reformar do que pegar o terreno limpinho e poder fazer as coisas como quiser.  Então, qual é o grande desafio do nosso governo? Nós encontramos um país totalmente destruído.

J.T. – Como assim destruído? O senhor poderia explicar melhor essa afirmação.

P.P. – O governo Bolsonaro acabou com todos os programas sociais. Com Bolsa Família, o Farmácia Popular, o Mais Médicos, o Luz para Todos. Quer dizer, nós pegamos um país totalmente endividado, um país que tinha perdido completamente a credibilidade internacional, principalmente, durante a pandemia, o Bolsonaro se transformou num pária.

Então, nos dois primeiros anos, como disse o presidente Lula, foi para colocar a casa em ordem, para fazer os programas poderem voltar a existir. O Lula fala muito que era o ano do plantio, eu concordo com ele.  Agora, para plantar, tem que antes preparar a terra, tem que ter semente boa, só vai colher bem se tu plantar bem.

J.T. – Então, deputado, o presidente Lula está certo ao dizer que este e o próximo ano será o ano da colheita?

P.P. – Os anos de 2023 e 2024, foram os anos botar a casa em ordem, então, agora no ano de 2025, eu tenho certeza que 25 e 2026 vai ser o ano da colheita. Por isso, eu tenho muita confiança no nosso governo, e tenho certeza que, na medida que os programas e as ações do governo começam a chegar com mais força até as pessoas, naturalmente a percepção e o apoio ao nosso governo vão crescer.

J.T. – Então o senhor acredita que as críticas direcionadas ao governo neste momento irão ser superadas em breve? Como, por exemplo, o aumento da inflação.

P.P. – Essa situação que nós estamos vivendo agora é uma situação momentânea.  Nesse mundo globalizado, você tem lá uma guerra na Ucrânia, as pessoas têm que saber que isso acaba tendo um reflexo no preço do combustível, no preço dos alimentos. Então, o mundo está vivendo um momento delicado. Essa vitória do Donald Trump nos Estados Unidos, ajudou a desorganizar o mercado internacional. O Brasil é um país que exporta muito, nós somos um país muito exportador, exportador de soja, de café, de carne, de laranja, de minério.

J.T. – Na avaliação do senhor, trata-se de uma crise global? Não seria algo que estaria ocorrendo apenas no Brasil?

P.P. – Não é só aqui, é no mundo inteiro. Mas a nossa perspectiva é que já a partir de março agora as coisas vão voltar à normalidade, vamos ter uma safra grande de grãos. O dólar estava lá R$ 6,20, R$ 6,30, R$ 6,40, e até diziam que ia chegar a R$ 7, mas agora ele já caiu para um patamar de R$ 5,70, R$ 5,80.

O mesmo acontece com o combustível. O preço do combustível também está estabilizando e eu tenho certeza que a gente tem todas as condições, nesse próximo período, de já poder ter uma avaliação e um resultado muito mais positivo do nosso governo.

J.T. – Deputado, o senhor já foi eleito seis vezes deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Sendo inclusive, o deputado do PT mais votado no estado em 2022. Como o senhor avalia toda essa sua trajetória?

P.P. – Eu sou de São José.  Eu vou fazer 60 anos, senhor Jeová. O senhor sabe que eu sou padroeiro do Ceará, padroeiro do Nordeste, São José. Por isso, eu tenho que reunir os amigos para fazer uma memória.  Eu vou falar para o senhor.  Tem que reunir os amigos para ter uma memória, mas no Nordeste se diz o seguinte: se chover no dia 19 de março, isso é experiência dos mais velhos, o ano vai ser bom e o pessoal tem  o período do plantio do milho, da mandioca, do feijão. São José é o padroeiro do milho, da mandioca, do feijão. O padroeiro do sertanejo, é São José. Então, como eu nasci no dia de São José, 19 de março. Então, agora eu vou, nos próximos dias, comemorar 60 anos.

J.T. Em 15 de maio de 2024, o senhor foi afastado temporariamente para ser transferido para a Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, pasta criada em resposta à tragédia ocorrida no estado. Como foi essa experiência?

P.P. – Foi o maior desafio que eu já tive na minha vida. Foi um trabalho que  ele continua. O governo continua acompanhando muito de perto esse assunto.  Principalmente a questão das moradinhas.

Porque as moradinhas, seu Jeová, depende muito dos municípios, tem tudo, tem o terreiro, tem infraestrutura. O dinheiro está liberado. Mas quem faz as coisas lá na ponta não é o governo federal, é o governo do estado.  Nós temos quase R$ 100 bilhões em recursos investidos na saúde, educação, manutenção do emprego,  negociação de dívida, na construção de pontes, estradas, habitações.

J.T. – Deputado, quais são os seus próximos passos? O que o senhor está pensando para o ano de 2026?

P.P. – Meu nome está sendo debatido dentro do PT, pelo presidente Lula, pelas nossas lideranças. Posso vir a compor uma chapa majoritária. Tem eleição para o Senado. Mas isso é uma coisa que a gente vai discutir lá para frente. Por enquanto vamos continuar trabalhando.

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