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Ministério Público do TCU pede suspensão de salário de R$ 40 mil pago a Jair Bolsonaro pelo PL

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Subprocurador-geral de Contas diz que o pagamento é irregular em razão de o ex-presidente estar inelegível por decisão do TSE

Bolsonaro recebe salário de R$ 40 mil do partido

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu à corte que atue para suspender imediatamente o pagamento do salário do Partido Liberal (PL) ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Na representação, o subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, alega que a medida é necessária após o ex-chefe do Executivo ter se tornado inelegível. O ex-presidente da República é remunerado mensalmente com salário de mais de R$ 40 mil pelo partido, como diz a ação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro
Ministros reunidos no plenário do TSE
corregedor-geral da Justiça Eleitoral e ministro do TSE Benedito Gonçalves
O ex-presidente Jair Bolsonaro
Ministros reunidos no plenário do TSE
Ministros reunidos no plenário do TSE
corregedor-geral da Justiça Eleitoral e ministro do TSE Benedito Gonçalves
Advogado do PDT, de acusação, no julgamento de Bolsonaro no TSE
Advogado de Bolsonaro e ex-ministro do TSE, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto
vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet
corregedor-geral da Justiça Eleitoral e ministro do TSE Benedito Gonçalves
Ministro Raul Araújo, do TSE
Ministro Floriano Marques, do TSE
Ministro André Tavares, do TSE
Ministra Cármen Lúcia, do TSE
Ministro Nunes Marques, do TSE
Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE
O ex-presidente Jair Bolsonaro

Para fundamentar o argumento, o procurador explica que o PL recebe recursos do Fundo Partidário, que é constituído, entre outras fontes, por dotações orçamentárias da União. “O que se tem é a destinação de recursos públicos ao ex-presidente da República declarado inelegível”, afirma.

“Tal remuneração, inclusive, poderá vir a ter seu valor reajustado com o decorrer do tempo”, ressalta Furtado no pedido. Na prática, Bolsonaro não pode se candidatar a nenhum cargo político até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho deste ano.

Importante destacar que a utilização de recursos públicos para remunerar pessoa que foi condenada pelo Poder Judiciário, no âmbito do TSE, é a meu ver violação direta e mortal do princípio da moralidade administrativa

LUCAS ROCHA FURTADO, SUBPROCURADOR-GERAL

O requerimento solicita ao Tribunal de Contas da União a apuração de irregularidades no pagamento por parte do PL e a suspensão do salário de maneira imediata. Caso O TCU entenda que não é da própria competência deliberar sobre o tema, a solicitação deve ser analisada pelo TSE. 

A defesa do ex-presidente já informou que vai recorrer da decisão do TSE que declarou Bolsonaro inelegível. O R7 acionou os advogados do ex-chefe do Executivo e o PL para se manifestarem sobre a representação e aguarda resposta. 

Com informações da Noticias R7

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Jornalista

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