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Acionistas aprovam privatização da CEB Distribuição, avaliada em R$ 1,4 bi

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A privatização da CEB Distribuição foi aprovada, na tarde desta terça-feira (13/10), em assembleia de acionistas da Companhia Energética de Brasília (CEB). A matéria teve aval da maioria dos acionistas presentes, com 6.998.430 votos a favor e 1.058 indicações contrárias.

A empresa que será vendida é uma subsidiária da CEB Holding, que controla integralmente a CEB Distribuição, CEB Geração e CEB Participações.

Com a aprovação dos acionistas, a CEB vai colher sugestões e manifestações em audiência pública virtual, marcada para as 11h desta quarta-feira (14/10). Depois, a companhia vai revisar e publicar o edital de leilão.

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CEB

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e a Câmara Legislativa do DF (CLDF) devem ser informados sobre a decisão dos acionistas de vender a subsidiária.

O entendimento da CEB é que a privatização não precisa passar por votação na CLDF, pois decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) dispensa lei para a alienação de subsidiária integral, que é o caso da CEB Distribuição.

Valor

De acordo com a avaliação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o leilão da privatização terá preço mínimo de R$ 1.423.898.000,00. O valor veio da média de duas avaliações feitas por consultorias independentes e contratadas pelo banco.

Nesta terça-feira, o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que a expectativa é de que o preço da empresa chegue a R$ 2,5 bilhões. “Exatamente por ser um bem muito cobiçado pelos empresários da área”, pontuou.

Protesto

Empregados da CEB protestaram com faixas de “Diga não à privatização” durante um evento no qual estava o governador, no sábado (10/10). Funcionários organizam um novo protesto na CLDF, nesta quarta-feira, às 14h.

No sábado, Ibaneis disse que a dívida da CEB é de mais de R$ 800 milhões, a empresa estava prestes a ficar sem a concessão e que os funcionários “iriam perder os seus empregos de qualquer maneira”.

Segundo o governador, a criação da CEB Iluminação Pública e Serviços é um caminho para os empregados da empresa privatizada. A constituição da nova empresa será debatida na 104ª Assembleia Geral Extraordinária, marcada para o dia 28 de outubro, às 15h.

“Nessa sexta-feira (9/10), foi aprovada a criação da CEB Serviços, na qual boa parte desses trabalhadores poderá ser absorvida e aqueles que não quiserem ficar na empresa nova ou serão colocados para fora ou irão procurar outras atividades. O que não podemos é trocar a população do DF pelos sindicalistas da CEB. Eu quero cuidar é do meu povo. Para isso que fui eleito. Não é para cuidar de meia dúzia de sindicalistas com o bolso cheio, não”, destacou o governador.

Com informações do portal Metrópoles

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Jornalista

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