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“Não contem com o governo para mudar a legislação”, afirma Padilha sobre PL do aborto

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Secretário das Relações Institucionais, Alexandre Padilha declarou, nesta sexta-feira (14), que o governo não se envolverá na alteração da legislação referente ao aborto no país.

A declaração surge em meio ao progresso de um projeto de lei no Congresso Nacional que equipara o término da gestação após 22 semanas ao crime de homicídio.

“O governo do presidente Lula, até atendendo solicitações de lideranças religiosas, de parte da sociedade, sempre disse que nunca ia fazer nada para mudar a legislação atual do aborto no país. Nunca faria nenhum gesto, nenhuma ação para mudar a legislação de interrupção da gravidez no país”, afirmou.

Além disso, pontuou: “Não esperem cooperação do governo para modificar a legislação sobre o aborto no país, especialmente para mudar para um projeto que determina que a mulher vítima de estupro teria uma pena duas vezes maior do que o estuprador. Não esperem que o governo apoie essa atrocidade.”

Outros posicionamentos

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, também abordou o assunto na tarde desta sexta-feira (14). Ao deixar o Palácio do Planalto, a ministra afirmou: “É um tema complexo e delicado na sociedade brasileira. Eu, pessoalmente, sou contra o aborto, mas eu acho que é uma atitude altamente desrespeitosa e desumana com as mulheres achar que o estuprador deve ter pena menor do que a mulher estuprada e que não teve condição de ter acesso dentro do tempo para fazer uso da lei que lhe assegura o direito ao aborto legal”.

Pela manhã, Janja Lula da Silva, primeira-dama do Brasil, disse: “Os propositores do PL parecem desconhecer as batalhas que mulheres, meninas e suas famílias enfrentam para exercer seu direito ao aborto legal e seguro no Brasil”.

Já para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o PL “representa retrocesso e desprezo pela vida das mulheres. Esse não é o Brasil que queremos”.

Por fim, o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, rotulou o texto como “materialização jurídica do ódio que parte da sociedade sente em relação às mulheres”.

Com informações do Jornal de Brasília

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