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Dia Mundial do Doador de Sangue: mulheres se unem para doar e salvar vidas

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No Junho Vermelho, dedicado à conscientização acerca da doação de sangue, o Hemocentro reafirma a importância do ato, reforçando que, com uma única doação, é possível salvar até quatro vidas

No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) realizou 3ª edição da campanha “Mulheres no Poder, Doando Sangue e Salvando Vidas”, com o objetivo de celebrar o protagonismo feminino e fortalecer os estoques em um período crítico. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP) esteve presente no evento e ressaltou a importância do ato. 

“Muito mais do que estarmos presentes, é trazermos amigos e mobilizarmos a comunidade (em prol da doação de sangue). Só quem está com alguém no hospital precisando de sangue sabe o quanto a doação é um ato de amor“, destacou. A vice-governadora ainda fez um apelo para que àqueles que, por algum motivo não possam doar, usem as redes sociais para divulgar a importância da ação. 

O presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto, ressaltou que datas como o Junho Vermelho — dedicado à conscientização acerca da doação de sangue — são fundamentais para alertar à comunidade sobre a necessidade de doar sangue e salvar vidas. “Buscamos, cada vez mais e por meio da informação, trazer novos doadores ao Hemocentro”, pontou. 

Okumoto explicou que, com uma única doação, é possível salvar até quatro vidas. “Esse sangue é distribuído em 17 hospitais públicos do DF. O Hemocentro de Brasília tem uma particularidade, devido à sua localização e por ser altamente capacitado, que é ser suporte para todos os outros hemocentros do Brasil”, comentou. 

O presidente da Fundação acrescentou que, neste momento, os estoques mais críticos são dos tipos sanguíneos negativos. “A utilização desses tipos acontece muito em decorrência de emergências. Recentemente, tivemos uma diminuição considerável dos estoques devido à síndrome respiratória aguda grave (SRAG)”, disse Okumoto. 

A programação do Junho Vermelho também inclui a realização da corrida “Tá no Sangue”, no próximo dia 21. A prova será realizada no Memorial dos Povos Indígenas, com largada às 17h, e visa ampliar a visibilidade sobre a causa e engajar novos públicos, reforçando a ideia de que saúde, esporte e solidariedade caminham juntos. Mil e setecentos corredores devem participar do evento. As inscrições já terminaram.   

Campanha

O Junho Vermelho mobiliza doadores de sangue em todo o país. Em Brasília, o Hemocentro intensifica a campanha e alerta a população para os estoques que estão em nível critico, especialmente dos tipos sanguíneos negativos. Até o dia 30 deste mês, pessoas com os tipos O-, A-, B- ou AB- recebem senha preferencial e não precisam de agendamento.

O principal requisito para doar sangue é estar se sentindo bem. Caso apresente sintomas como dor de cabeça, dor de garganta ou mal-estar, o ideal é aguardar até confirmar se se trata apenas de uma reação leve, como uma crise alérgica, ou uma doença respiratória. Além disso, é necessário ter entre 16 e 69 anos. Menores de idade precisam da autorização de um responsável.

Também é necessário apresentar documento oficial com foto, pesar pelo menos 51 kg, estar bem-alimentado – preferencialmente, evitar alimentos gordurosos e derivados de leite -, além de manter boa hidratação, especialmente agora, com a chegada da seca.

O Hemocentro funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, exceto feriados. Para os demais tipos sanguíneos, o atendimento continua mediante agendamento, que pode ser feito pelo site ou pelo telefone 160 (opção 2). A Fundação oferece transporte gratuito para doações feitas em grupo. O serviço atende de 10 a 19 pessoas no trajeto de ida e volta até a fundação. O translado ocorre de segunda a sábado, com atendimento de até seis grupos por dia, sendo três no período matutino e três no vespertino

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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