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Jovem picado por cobra naja tinha intenção de colocar a serpente para procriar

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Diálogos interceptados pela Polícia Civil do Distrito Federal comprovam que o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, picado por uma cobra Naja kaouthia criada clandestinamente em sua casa, no Guará, tinha intenção de reproduzir a serpente asiática para vender. Pedro foi indiciado por tráfico de animais, associação criminosa e exercício ilegal da medicina.

Em uma conversa, o interlocutor indaga: “Você vai vender ela (sic)?”. Pedro responde: “Quero reproduzir”. O inquérito conduzido pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama) teve como principal alvo o estudante de veterinária.

A mãe de Pedro, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, e o padrasto dele, o coronel da PMDF Eduardo Condi, também foram indiciados, assim como o major Joaquim Elias Costa Paulino, comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do DF.

“Foi elucidado um esquema de tráfico de animais a partir desse rapaz, onde se comprovou que ele trafica animais. Ele traz cobras de outros estados. Temos registros de viagens, vendas, diálogos a partir de aplicativos de conversa. Compra, venda, valores. Pessoas que compareceram à delegacia e que confirmaram o valor, modo de entrega”, afirmou o delegado Willian Ricardo, da 14ª DP.

Pedro entrou no mundo do tráfico de animais em 2017, segundo os investigadores. Passou a reproduzir as serpentes e vender os filhotes. Cada filhote custava cerca de R$ 500. “Deixamos claro que não se trata de um colecionador. Nessa investigação, tratamos de separar os criadores de quem compra, vende”, esclarece o delegado.

A afirmação é corroborada por mensagens de texto trocadas entre o jovem e a mãe dele, Rose. Em uma delas, o universitário passava pela cidade de Ibotirama (BA) e trazia consigo uma cobra. Ele também mantinha contatos de outros traficantes de animais.

“Para alimentar essas cobras, são necessários ratos, que são oferecidos vivos ou mortos. Mortos, eles precisam estar congelados. Quem tem esses animais em casa geralmente mantém no congelador e depois descongela em banho-maria. Na residência desse rapaz tinha uma série de camundongos congelados no freezer”, explica Willian Ricardo.

A rede

Pedro passou a ter mais de 20 serpentes. O local em que ele criava, no Guará, ficou pequeno e os amigos passaram a ajudar. A mãe era responsável por alimentar as cobras e cuidar: há fotos e vídeos em que ela alimenta os animais e cuida dos camundongos.

“O material colhido é extenso. Ela (a mãe de Pedro) forneceu o cativeiro e ajudou nos cuidados dessas cobras”, diz o delegado. E Rose foi indiciada por tráfico de animais, associação criminosa e maus-tratos. Os indiciados foram indiciados 22 vezes, uma vez para cada animal.

Em relação ao padrasto, o coronel da PMDF Eduardo Condi, ele foi indiciado pelos mesmos crimes do rapaz e da mãe por ter permitido “que a residência virasse cativeiro”, nas palavras de Willian Ricardo.

Eles afirma que todos tinham ciência do crime e fizeram registros. A atividade era liderada é capitaneada pelo rapaz com o suporte da mãe e do padrasto. A criação de camundongos ficava na área de serviço. “A cobra transitou por alguns locais de Brasília. Em uma das representações, eu avisei ao Judiciário que uma tragédia era questão de dias”, disse o delegado.

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Jornalista

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