Confira os locais no DF em que estão sendo aplicadas vacinas contra a dengue
Até 13 de fevereiro, 11.262 doses de vacinas contra a dengue foram aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo os maiores números de aplicações na Asa Norte e no Cruzeiro (2.231) e os menores no Paranoá Parque e Jardins Mangueiral (936). Confira no link os locais onde o imunizante está disponível.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) considera o desempenho dentro do esperado para um período festivo. A imunização contra a dengue começou na última sexta-feira no DF para as crianças de 10 e 11 anos, havendo a necessidade de duas doses, com intervalo de 90 dias.
Ontem, o Correio foi à UBS 3 de Ceilândia para ver o movimento da vacinação e perguntar sobre a dengue e a importância de imunizar seus filhos contra essa doença. Maria Ferreira Lima, 43 anos, é mãe da Helena Ferreira, 10, que estava na fila para tomar a vacina da dengue. Maria aproveitou para trazer a amiga da filha, Sara Garcia, 10. Elas moram no Condomínio Agrícola Privê Lucena Roriz que, segundo ela, está cheio de casos da doença entre os moradores. “A situação lá está preocupante, o mato é muito alto e a gente não consegue ver os possíveis focos. Minha preocupação é que a gente pegue também.”, declara.
Ela também ressalta a importância de tomar a vacina. “Para mim, trazer minha filha e a amiga dela para vacinar é uma forma de demonstrar amor, porque estou protegendo as duas. Não precisa ter medo de vacinar, se eles não se imunizarem agora, no futuro podem atingir um estado preocupante, caso o mosquito da dengue pique elas.”
Pedro Paulo Silva Cândido, 10, estava despreocupado enquanto fazia carinho em sua cachorrinha na fila de espera, “Não tenho medo, já tomei muitas vacinas antes. Mas ainda prefiro tirar sangue, dói menos e a gente ainda ganha lanche”, brinca o menino.
Augusto Cabral, 10, chegou ao local com o olhar mais apreensivo. A mãe dele, Jéssica Cabral, 27, diz que faz questão de levar o filho para vacinar em todas as campanhas de vacinação que vão surgindo. “A gente sempre fica de olho, ainda mais na região em que minha mãe mora que há muitos casos de dengue. Sempre fizemos nossa parte, não deixamos água parada e trocamos o lixo todo dia.”
Com informações do Correio Braziliense
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