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Começa o 33º Campeonato de Futebol Amador de Ceilândia

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Presidente da Lecic, Nadir Lacerda, fala sobre o campeonato e comenta a respeito da situação do futebol em Ceilândia; ao todo 46 equipes participam 

Mesmo o Brasil sendo considerado como o “país do futebol”, ainda há muito que se fazer pelo esporte em terras nacionais. Quem assegura esta realidade é o presidente da Liga Esportiva das Categorias Independentes de Ceilândia (Lecic), Nadir Lacerda. Em entrevista ao Jornal TaguaCei, o presidente lembra que em Ceilândia – maior cidade do Distrito Federal – há disponível à liga apenas um campo de futebol sintético, todos os outros utilizados pela organização esportiva são campos de terra.

A Lecic acaba de iniciar o 33º Campeonato de Ceilândia de Futebol Amador de 2019. O evento é a principal atividade deste segmento na cidade, abarcado ao todo 46 equipes, divididas em seis categorias: sub 9, 11, 13, 15, 17 e adulto. Os jogos acontecem em Ceilândia, durante dias da semana e aos finais de semana. A final do campeonato está prevista para do dia 15 de dezembro.

A dificuldade financeira vivenciada pela Lecic contrasta com a ideia de que o Brasil seria, ao menos, um país que investiria no futebol. Isso necessariamente parece não ocorrer. Para sustentar um copa como a realizada pela Liga, por exemplo, é preciso ter apoio não só do governo – no caso da Lecic, a Secretaria de Esporte e Lazer tem colaborado com repasses financeiros – mas também dos próprios participantes, que custeiam os campeonatos com por meio do pagamento das inscrições.

“Eu tentei com vários empresários, mas sempre dizem ‘agora não posso’. Eu consegui apenas um empresário [disposto a ajudar] que foi o Chico, da Ki Massa [empresa do ramo alimentício]. Mas é difícil, a maioria dos empresários aqui quase não gosta de apoiar”, lembra Nadir.

Se por um lado o futebol não tem sido valorizado conforme o esperado, o esporte ainda é uma forma de retirar jovens da evasão escolar e da criminalidade. No país do futebol há diversos casos de atletas que saíram da marginalidade por meio da prática futebolística. No caso da Lecic, Nadir lembra que sempre para inscrever um atleta nos campeonatos, é preciso antes chegar sua rotina escolar.

“Eu sempre cobro dos atletas, daqueles pequenininhos, que eles apresentem sempre o histórico escolar, para assim observarmos como eles estão na escola, isso é feito sempre antes de inscrevê-los nos times”, explica.

O preside também fez um apelo aos empresários locais para que haja interesse em apoiar projetos esportivos desenvolvidos pela Lecic. Pois como ressaltou o presidente, projetos sociais, além de contribuir para a saúde, contribui também para a formação da cidadania dos atletas.

“A crianças tem que ocupar a cabeça dela com esportes, porque se ficar com a cabeça vazia acaba pensando bobagem, e para ensinar o mal tem muitas pessoas por a”, afirma Nadir.

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Jornalista

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