Projeto faz primeira cirurgia plástica em vítima de violência doméstica no DF
Paciente é uma moradora do Paranoá que convivia há quatro anos com marcas de queimaduras causadas pelo agressor. Projeto é uma parceria do TJDFT com a Fundação IDEAH/SBCP
Pela primeira vez, o Projeto Recomeçar, parceria entre o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e a Fundação Instituto para Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH/SBCP), realizou cirurgia plástica em vítima de violência doméstica do Distrito Federal. A paciente, uma mulher de 44 anos residente no Paranoá, teve grande parte do corpo queimado pelo agressor há quatro anos.
A cirurgia, que ocorreu na quarta-feira (13/12), é fruto da iniciativa que busca devolver a autoestima às vítimas de violência. O presidente do IDEAH, Luciano Ornelas Chaves, aponta que o procedimento não é só uma forma de lidar com as sequelas físicas da agressão, mas também faz parte de um processo de cura para que a mulher possa seguir em frente. “Além de sequelas físicas muito graves, essa paciente tem uma sequela emocional, afetiva e de autoestima muito grande. Essa reparação trouxe a possibilidade de uma nova caminhada para a vida dela”, destacou.
Segundo o presidente da Fundação, cinco cirurgiões participaram da operação. Todos os médicos envolvidos são voluntários e as despesas são cobertas pelo Sistema único de Saúde (SUS) e por parceria com iniciativa privada.
No TJDFT, o projeto é feito por meio do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM), coordenado atualmente pela titular do Juizado de Violência Doméstica de Taguatinga e Juíza Auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Luciana Lopes Rocha. A magistrada informou que a iniciativa deve fazer um novo mutirão em março de 2024. “Contamos com todas e todos para um maior levantamento das vítimas a serem indicadas ao projeto”, declara.
O Projeto Recomeçar faz cirurgias reparadoras em mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar para tratar sequelas desses atos.
Com informações do Correio Braziliense
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