
PM tem 10 dias para explicar vídeo com gestos que remetem a Ku Klux Klan
O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) abriu uma investigação para apurar um vídeo publicado nas redes sociais do 9º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), de São José do Rio Preto (SP). Nas imagens, policiais militares aparecem diante de uma cruz em chamas e fazem gestos que lembram saudações nazistas.
A publicação mostra mais de dez policiais em torno de uma cruz pegando fogo. O vídeo foi postado nesta terça-feira (15) e excluído minutos depois, após uma série de críticas à estética da filmagem.
Comandante do 9º BAEP tem dez dias para repassar ao MP-SP todas as informações referentes ao caso. O procedimento de investigação foi aberto por meio da Promotoria de Justiça de São José do Rio Preto. “Comprovando-se eventual desvio de conduta, serão tomadas as medidas necessárias para punição dos agentes da Polícia Militar”, afirmou o MP-SP em nota.
A PM-SP também investiga o caso. A corporação abriu o procedimento “assim que tomou conhecimento das imagens”. Corporação afirmou que “é uma instituição legalista e repudia toda e qualquer manifestação de intolerância” e reforçou que “qualquer manifestação que contrarie seus valores e princípios será rigorosamente apurada e os envolvidos responsabilizados.”
Agentes erguem os braços na altura do ombro enquanto a cruz queima. O gesto pode ser comparado ao braço em riste que se popularizou como um aceno nazista e que é popularmente utilizado por grupos supremacistas brancos, como a Ku Klux Klan (KKK), dos Estados Unidos.
Além da cruz em chamas, há uma trilha marcada por fumaça de sinalizadores vermelhos e a sigla BAEP ao fundo. Com imagens aéreas, agentes, viaturas e emblemas da corporação ficam à mostra.
Não é possível identificar o local da filmagem, mas nota-se que ocorreu à noite. A página do BAEP de São José do Rio Preto, que se autointitula como oficial, ainda não se manifestou publicamente sobre o teor da postagem.
Não há confirmação sobre correlação do vídeo com ritual supremacista. Contudo, historicamente, a queima de cruzes significa um ato de intimidação contra minorias, incluindo negros, judeus e imigrantes. Já o braço estendido foi apropriado por nazistas no século 20 e até nesta quarta-feira (16) é utilizado por extremistas.
Há a interpretação no meio militar que o braço levantado pode significar um sinal de comando tático, utilizado em operações ou como cumprimento e que não teria relação com o nazismo.
Contudo, a junção dos outros elementos contidos no vídeo não é comumente utilizada por forças policiais.
Com informações do Jornal de Brasília
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