‘Governo é mais do que obra, é mais que uma via, um viaduto; governo são pessoas’, afirma distrital Max Maciel ao se referir a gestão local
Na avaliação do deputado distrital Max Maciel (Psol) o governo de Ibaneis Rocha (MDB) não suas políticas públicas nas pessoas, mas sim, em grandes obras que muitas vezes estão distantes das demandas do dia a dia nas regiões administrativa do Distrito Federal. De acordo com o deputado, hoje, o DF está sem governo e que os mais atingidos por essa ausência são as pessoas que vivem nas “áreas mais sensíveis”.
“Nós não temos um governo. Governo é mais do que obra, é mais que uma via, um viaduto. Governo são pessoas”, diz Maciel ao lembrar que áreas importantes para a sociedade, como educação, saúde, segurança pública e cultura têm recebido pouca atenção por parte do governo.
“O governo Ibaneis é um governo que continua o diálogo da direita nesta cidade, (trabalhando) apenas para seu grupinho, para uma elite desta capital, e a gente é contrário a isso. A gente quer cada vez mais transferir os recursos para as periferias, para além das obras, nós queremos fator humano. Mais lazer, mais acessibilidade, mais segurança para as pessoas, mais iluminação pública nas vias”, destaca o distrital.
Ainda de acordo com Max Maciel, o governo tem optado em deixar a população à minga, já que tem feito contingenciamento em áreas que são caras para a sociedade, como é o caso da saúde que, segundo o distrital, teve R$ 340 milhões congelados pelo governo recentemente.
Mandato
Uma das pautas defendidas pelo psolista na Casa é a implantação da tarifa zero no transporte público da capital federal e também na região do Entorno. Hoje, segundo o deputado, já são 70 cidades no Brasil – ainda não há nenhuma capital – que oferecem à população a tarifa zero. Segundo Max, a proposta é possível de ser implantada no DF, por isso, seu mandato elaborou um projeto de lei que cria o Fundo de Mobilidade Urbana que, entre outras atribuições, terá o papel de custear a implantação da tarifa zero.
“Nós estamos juntando os caminhos necessários para chegar a tão sonhada tarifa zero. E a tarifa zero não é só não ter a tarifa, ou seja, ser um transporte gratuito. É muito mais que isso. É discutir novas linhas, novas rotas; é ampliar serviços; é gerar economia; rever contratos”, diz. “Se nós conseguirmos ter um fundo, recursos das taxas de mobilidade vão para esse fundo, e mais, há um debate nacional do Sistema Único de Mobilidade que tem que envolver o governo federal, os estados e os municípios”, completa.
Segundo o deputado, o transporte público do DF já é quase todo custeado pelo poder público – 70% são subsídios do governo e outros 30% são custeados pelas empresas. O fundo, segundo Max, viabilizaria o custeio desses 30% que hoje é feito pelas empresas.
São José
A empresa São José está na expectativa de ter seus contratos renovados com o governo e não deixar de atender a população, em especial, a região de Ceilândia, nos próximos meses, já que a empresa não renovou sua frota. Segundo Max Maciel, a empresa acredita que pelo fato de outras empresas que também não renovaram suas frotas tiveram a possibilidade de concorrer outras vez às licitações, ela também teria esse direito. Agora, segundo o distrital lembrou, caso isso não ocorra, já há interesse por parte das empresas Urbi e Marechal em assumir os serviços na região.
“Nossa defesa é para que haja uma nova licitação no Distrito Federal. Precisamos rever modelo de contrato, modelo remuneração das empresas e modelo de acesso e outros modais para poder incrementar sobretudo no transporte metroviário”, ressalta o deputado.
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