Escola interditada pelo governo no P Sul causa transtorno da vida de alunos
A unidade está desativada desde 2016 por danos na estrutura; agora alunos precisam percorrer 10 km para poder estudar
A interdição do Centro de Ensino Médio (CE M) nº 10 de Ceilândia foi tema de uma audiência pública ocorrida na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O Governo do Distrito Federal (GDF) alegou, à época – em 2016 – da desativação da escola, que o motivo pelo qual estava inviabilizando o uso do espaço escolar se dava porque havia falhas na estrutura que podiam comprometer a vida dos estudantes.
A solução encontrada pelo governo foi transferir os alunos para o QES-AE 01, que fica no Setor Industrial de Ceilândia.
Na nova unidade os alunos queixam da distância – já que para acessar a nova escola eles precisam percorrer 10 km – e da falta de infraestrutura para atender aos alunos do ensino médio.
A professora Juliana de Freitas, por exemplo, que há 8 anos trabalhava no CEM 10, disse que a escola era um espaço conquistado pela população do P Sul, ainda no ano de 1994. Segundo a professora, cerca de 1500 alunos utilizavam a unidade, com a interdição, esse número teria caído para 900.
Ainda de acordo com Freitas, o governo disse que para construir outra escola seria preciso cerca de R$ 5 milhões e que sua construção duraria em média um ano.
O secretário de Educação do DF, Rafael Parente, participou da audiência e explicou que GDF busca construir parcerias para dar início a construção de outra unidade escolar na região do P Sul.
“Estamos buscando parceira com UnB, IESB Uniceub, contratando engenheiros e arquitetos temporários, atuando em parceiras com administrações regionais.”
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