O governo do Distrito Federal assinou, nesta terça-feira (15), o contrato com o consórcio de empresas que vai administrar a Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. Agora, a gestão do local passa a ser feita pela iniciativa privada. Com isso, o que deve mudar? Entenda abaixo:
- de acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB), não haverá aumento no preço das passagens pelo menos até o fim de 2026, que é quando termina o seu mandato;
- a rodoviária continua pertencendo ao GDF, mas a gestão passa a ser do consórcio vencedor da licitação, o Consórcio Catedral, pelos próximos 20 anos;
- a concessionária tem o prazo de seis anos para executar investimentos em: obras de modernização do terminal, obras de recuperação estrutural, implantação de um centro de controle operacional, além de prestação de serviços de limpeza, segurança e manutenção;
- os gastos previstos são de R$ 120 milhões.
Além disso:
- o consórcio pode cobrar por publicidades na rodoviária e pelo aluguel de lojas e quiosques;
- empresas de ônibus pagam uma “taxa de acostamento” para o consórcio. Ou seja, para cada parada que um ônibus fizer na rodoviária para embarque e desembarque, é cobrado das empresas de R$ 2 a R$ 14;
- todos os estacionamentos públicos da região em volta da rodoviária serão afetados. São 2.900 vagas que deixam de ser gratuitas e passam a ser rotativas;
- as áreas de estacionamento superiores e inferiores podem ser exploradas comercialmente pelo preço de R$ 5 a hora;
- 12,33% do faturamento bruto do consórcio deve ser repassado para o GDF.
O representante do consórcio afirma que muitas mudanças serão vistas logo nos primeiros meses que houver a mudança de gestão.
“A gente espera que o usuário tenha uma melhor qualidade de serviço no que diz respeito aos banheiros, limpeza, higienização, escadas rolantes, elevadores. Hoje a gente observa que eles estão sempre parados. Esse tipo de atividade a gente imagina que tenha uma melhora imediata”, afirma Enrico Capecci, representante do consórcio Catedral.
Os permissionários que ocupam as lojas da Rodoviária do Plano Piloto atualmente vão ter preferência para permanecer nos espaços, desde que cumpram as exigências estabelecidas pela empresa. No edital, já estão previstos preços de referência de cobrança de taxa de locação.
Prazos
Com o contrato já assinado, a transição de gestão precisa ser feita em até três meses. Segundo Ibaneis, o Consórcio Catedral passa agora a conhecer os trâmites dentro da rodoviária. O governo espera um retorno já para o início do ano que vem.
O secretário de Mobilidade espera antecipar o cronograma. “Nós vamos acelerar esse prazo para que até o final de outubro e meados de novembro, a empresa já tome pé e receba a ordem de serviço”, disse Zeno Gonçalves.
“Vai mudar tudo. Você não vai ter mais aqueles ambulantes ali, você vai ter escadas rolantes, elevadores que funcionam, uma rodoviária limpa, banheiros conservados, iluminados, toda uma parte arquitetônica preservada, mais limpa”, afirmou o secretário.
Com informações do G1-DF
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