“A tropa de policiais está doente”, afirma o deputado federal Alberto Fraga
A saúde mental de policiais e o feminicídio estiveram entre os temas do CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília — desta terça-feira (16/1), que teve como convidado o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF). Aos jornalistas Roberto Fonseca e Darcianne Diogo, o parlamentar afirmou que “a tropa de policiais está doente!”.
Para ele, os motivos que levam ao desgaste emocional desses profissionais são o estresse funcional, os baixos salários, a falta de lazer com a família e questões como vício em álcool e até horas extras feitas para aumento de renda. “O policial não é uma máquina, é um ser humano, e o estresse leva a situações como essa”, destacou.
De acordo com o parlamentar, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal, da qual é vice-presidente, vem alertando sobre a questão da saúde mental dos policiais.
Alberto Fraga avaliou que a falta de um centro de assistência social para cuidar da saúde mental dos policiais é um dos maiores problemas dentro da corporação, “É preciso ter um centro de atendimento social que funcione verdadeiramente”, enfatizou. O deputado também disse que apresentou um projeto na Câmara Federal que visa a obrigatoriedade de consultas com psicólogo e psiquiatra para os policiais que se envolverem em confrontos com morte.
Feminicídio
Sobre os casos de feminicídio, o deputado disse que, recentemente, apresentou um projeto que prevê que a mulher agredida deve ser notificada quando o agressor sair da cadeia, para poder se prevenir. Ele também criticou a soltura de agressores condenados. “Nós temos que ter o cumprimento integral da pena. Se foi condenado há 10 anos, deve cumprir. Ninguém mais fica preso e, por isso, os crimes continuam aumentando”, criticou.
Comando feminino
Alberto Fraga comentou ainda a presença feminina nos comandos da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros do DF é positiva. Na PMDF, o comando é da coronel Ana Paula Barros Habka. O Corpo de Bombeiros tem à frente a coronel Mônica de Mesquita Miranda.
Com informações do Correio Braziliense
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