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Justiça revoga pedido de prisão de servidor do MP foragido da polícia

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A Justiça do Distrito Federal revogou o pedido de prisão preventiva do analista do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Suedney dos Santos, 45 anos. O servidor, que estava foragido desde a deflagração da operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), é suspeito de consultar processos e repassar informações sigilosas para integrantes de um esquema de lavagem de dinheiro.

De acordo com a polícia, o servidor foi cooptado pela organização, encabeçada e liderada pelo empresário Ronaldo de Oliveira, 48, para monitorar processos sigilosos na Justiça. Ao acolher o pedido de revogação da prisão, a defesa do investigado alegou que não havia indícios razoáveis para a prisão dele. Na ocasião, Suedney era considerado foragido. O juiz Olair Teixeira de Oliveira acolheu o pedido do advogado do analista.

Com a decisão da revogação da prisão, o servidor poderá sair do esconderijo. Além dele, outros investigados da operação, como Ronaldo, a esposa dele, Soraya Gomes da Cunha, 39, e outros dois investigados, Paulo Vitor Viegas de Oliveira e Pedro Henrique Viegas de Oliveira, também solicitaram relaxamento da prisão, sendo expedido pela Justiça. Eles foram soltos com uso de tornozeleira eletrônica.

Investigações

As investigações ainda apontam que o servidor do MP, entre 2017 e 2019, recebeu R$ 140 mil de depósitos bancários para fazer o serviço — alguns dos pagamentos eram depositados, também, pela esposa do empresário, Soraya Gomes da Cunha, 39.

Tudo ocorreu em março de 2018, quando a PCDF e o MPDFT deflagraram a Operação Trickster, que apurou condutas de corrupção e desvio milionário de recursos do extinto Transporte Urbano do Distrito Federal (DFtrans) por meio de fraudes no sistema de bilhetagem. O alvo da investigação era Ronaldo de Oliveira.

Segundo a polícia apurou, após a deflagração da Operação Trickster, as pessoas presas no âmbito da operação, em dezembro do ano passado, constituíram uma organização criminosa na cidade de Brazlândia para branquear os valores desviados do DFTrans e evitar bloqueios judiciais. O esquema, segundo a polícia, era conduzido por Soraya e Ronaldo, que contava com a atuação dos dois filhos, Paulo Vitor e pedro Henrique, e outros dois parentes. Também havia a participação de “laranjas” e “testas de ferro”, além do servidor do MP.

O grupo realizava a imediata transferência dos valores recebidos nas contas empresariais para as contas poupanças de filhos, parentes e amigos do casal investigado. Em seguida, promovia retiradas diárias de valores dessas contas poupanças para repasse às contas das empresas, tudo visando dissimular os valores sujos e evitar bloqueios judiciais. Entre as contas poupanças utilizadas pelo casal estão as de filhos que, à época da investigação, contavam com quatro e 15 anos de idade.

Segundo a polícia, a organização criminosa era permanente, estável, hierarquizada e possuía divisão de tarefas. Era baseada em Brazlândia e, além dos nove integrantes, contava com atuação de pelo menos 15 laranjas. As operações de ocultação e dissimulação do grupo criminosos foram praticadas em uma única agência bancária de Brazlândia e promoveram o branqueamento de R$ 31.120.783.

Com informações do Correio Braziliense

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