Sol Nascente/Pôr do Sol conta com UBS, UPA e hospital de retaguarda
Governador Ibaneis Rocha já entregou para a população da região o Hospital Cidade do Sol e a UBS 15, com investimento de mais de R$ 13 milhões; outras duas unidades básicas estão previstas
Em agosto de 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) transformou a área do Sol Nascente/Pôr do Sol em uma região administrativa para reforçar os serviços e os equipamentos públicos. No âmbito da rede de saúde, a cidade é atendida por cinco unidades básicas de saúde (UBSs), uma unidade de pronto atendimento (UPA) e um hospital de retaguarda. Destes equipamentos, dois foram construídos nesta gestão, com investimento de R$ 13 milhões.
Só no primeiro semestre deste ano, foram realizados 53.601 atendimentos nas UBSs que atendem à região, feitos 107.134 procedimentos individualizados, preenchidos 16.307 novos cadastros, aplicadas 11.581 vacinas e efetuadas 28.835 visitas domiciliares
O primeiro a ser inaugurado foi o Hospital Cidade do Sol, em janeiro de 2021. O espaço nasceu em meio à pandemia de covid-19 para atender os pacientes com a doença. A unidade conta com 60 leitos, sendo 40 de enfermaria e 20 de unidades de cuidados intermediários (UCIs). No ano passado, o hospital foi reaberto para ser usado como retaguarda das UPAs.
Já a UBS 15 foi lançada em novembro de 2021, com sala de atividades coletivas, sala de vacinas, central de material esterilizado, sala dos agentes comunitários de saúde, sala de coleta de exames, sala de curativos, sala de inalação coletiva, copa para funcionários e vestiário para funcionários.
Além disso, também houve a ampliação do Laboratório Regional de Ceilândia, que divide o mesmo espaço geográfico com a UBS 1, onde é atendida a população da RA. Com a aquisição de equipamentos de última geração, o laboratório se tornou capaz de realizar 100 mil exames por mês.
“A população moradora do Sol Nascente/Pôr do Sol dos trechos 1, 2 e 3 e das QNQs, QNEs e QNPs tem as unidades básicas 1, 15, 16, 17 e 18 abrangendo o atendimento nos territórios. Essas UBSs têm 18 equipes de estratégia da saúde da família compostas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e agentes comunitários”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
“Temos todas essas equipes fazendo o cuidado da população e ainda temos uma equipe multidisciplinar na UBS 16, com nutricionista, fisioterapeuta, assistente social e fonoaudiólogo, para o cuidado das famílias de maior vulnerabilidade”, emenda a titular da pasta.
As unidades básicas são responsáveis pelo acolhimento e identificação da necessidade médica, consultas individuais, visita e atendimento domiciliares, cuidados para a saúde bucal, vacinação, desenvolvimento de ações de controle da dengue, pré-natal e puerpério, acolhimento da mãe e do bebê após alta na maternidade, rastreamento de câncer de colo uterino e de mama, curativos, planejamento familiar, teste do pezinho, teste rápido de sífilis, HIV e gravidez, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis e infectocontagiosas, acompanhamento de doenças crônicas (hipertensão, diabetes e doenças respiratórias), ações de promoção de saúde e proteção social e controle de tabagismo.
Só no primeiro semestre deste ano, foram registrados 53.601 atendimentos nas UBSs que atendem à região, 107.134 procedimentos individualizados – como retirada de pontos, coleta de preventivo, teste rápidos e curativos -, 16.307 novos cadastros, 11.581 vacinas e 28.835 visitas domiciliares.
A Secretaria de Saúde tem o projeto de construir duas novas unidades básicas na região em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Além disso, há a intenção de modificar o endereço da UBS 18 para ampliar a cartela de serviços no espaço, que hoje está localizado no mesmo terreno que uma escola.
“O governo reconhece que a região precisa de mais equipamentos públicos, e eles estão sendo ampliados e construídos. É um território em que precisamos trabalhar junto com a comunidade, acompanhando os investimentos para o desenvolvimento da cidade, nós vamos ofertando mais serviços à população”, explica a secretária Lucilene Florêncio.
Mais perto do cidadão
O serviço domiciliar de saúde tem como objetivo levar atendimento aos pacientes de doenças crônicas da região, além de fortalecer a estratégia da saúde da família, que tem como vocação o vínculo com a comunidade da cidade.
A microempreendedora Francisca Célia Mesquita de Souza, 44 anos, é uma das moradoras do Sol Nascente que recebe o atendimento em casa da equipe da UBS 15. Hipertensa, há dois anos ela conta com a visita da equipe de estratégia da família para acompanhar a sua saúde. “Eles vêm até a minha casa perguntando se estou precisando de atendimento. Fazem perguntas, fazem a aferição da minha pressão e sou medicada, se for preciso. Tenho esse acompanhamento para fazer mudança ou renovação de receita, porque preciso de medicação diária”, diz.
Já são 20 anos que a autônoma vive no Trecho 3 do Sol Nascente. Ela lembra que antes precisava ir até a UBS 12, em Ceilândia, para ser atendida. Hoje, além do atendimento domiciliar, ela pode ir até uma unidade básica a poucos metros de onde mora. “Desde que construíram essa nova UBS, passaram a gente para o atendimento mais próximo de casa, o que para mim ficou bem melhor. Em questão de minutos, estou lá. Facilitou bastante”, afirma.
Segundo a gestora da UBS 15, Cris Cunha, apesar de a unidade não estar situada dentro do Sol Nascente/Pôr do Sol, ela é destinada ao atendimento dessa população, pela proximidade com a região. A unidade foi construída na QNR 02, no limite com o Sol Nascente.
“Antes dessa UBS existir, todos eram atendidos na UBS 12. Quando essa surgiu, a equipe foi dividida, e vieram cinco equipes para cá com médicos, enfermeiros, técnicos e agentes, além do serviço de odontologia. Percebemos que o atendimento melhorou muito, porque temos fazemos o acompanhamento do início até o final”, avalia.
A gestora conta que uma unidade básica mais próxima do cidadão traz uma série de benefícios. “Nossa população é muito vulnerável e tem dificuldade financeira para sair daqui. Então, a função da UBS de acolher, orientar e acompanhar essas famílias está sendo fundamental”, completa Cris Cunha.
Com informações da Agência Brasília
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