Exposição educativa da Marinha recebe alunos de escolas cívicos-militares
Iniciativa ocorre durante a semana em que se comemora o Dia Nacional da Amazônia Azul
A marinha do Brasil recebe escolas públicas cívico-militares para comemorar o Dia Nacional da Amazônia Azul – (crédito: Vitória Torres/CB)
Entre os dias 13 e 18 de novembro, a Marinha do Brasil abrirá as portas do Comando da Marinha, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para receber escolas públicas cívico-militares e grupos de escoteiros do mar. Esta iniciativa ocorre durante a semana em que se comemora o Dia Nacional da Amazônia Azul.
A data foi celebrada oficialmente nesta quinta-feira (16/11), visando conscientizar a população sobre a importância da vasta área oceânica sob jurisdição brasileira. A visita começou com um “passeio audioguiado” pela história da marinha brasileira, proporcionando aos alunos do Centro de Ensino Fundamental 05 do Gama (CEF 05) uma viagem desde a chegada da família real portuguesa, em 1808, até a atuação contemporânea da Marinha.
O interesse dos alunos se voltou especialmente à futura incorporação à Marinha do primeiro submarino convencionalmente armado de propulsão nuclear do país. O estudante do 8° ano, Davi de Oliveira, 14 anos, não escondeu o entusiasmo após explorar a exposição. “Eu gostei bastante, pudemos observar a história do nosso país, o desenvolvimento geral e como foi importante para a nossa proteção, que é o foco da Marinha brasileira. O que mais me chamou atenção foi saber sobre os submarinos”.
Essa experiência educativa vai além dos livros didáticos, desenvolvendo o conhecimento dos estudantes sobre a história naval do Brasil por meio de painéis, miniaturas de embarcações, mapas e personagens históricos. Para a estudante do 8° ano, Vitória Sousa, 13, a exposição proporciona uma imersão audiovisual, contextualizando eventos ao longo do tempo.
“Tem muita coisa interessante ao explorar essa exposição sobre a história da Marinha do Brasil, por exemplo, a quantidade que a gente tem de navios. Eu acho que pode influenciar muito nas aulas por ele explicar quais pessoas participaram desde o começo da história”, conta.
O destaque da exposição é a Amazônia Azul, incorporada ao mapa político brasileiro para modificar a percepção dos estudantes sobre o território nacional. O guarda-marinha Danillo Rodrigues, 41, destaca a importância da interação com as escolas, planejando continuar a exposição para mais instituições. Além disso, a marinha pretende expandir essas iniciativas, incluindo escolas particulares e grupos como os escoteiros do mar, visando uma compreensão mais ampla e participativa da população sobre o papel da marinha do Brasil.
“A nossa exposição permanente da Marinha faz alusão à semana da Amazônia Azul, que estamos comemorando. Nós abrimos as portas para as escolas, a princípio, cívico-militares, com uma grande aceitação. É uma exposição com painéis que contam a história do Brasil e a Marinha está junto em tudo, foi através da vinda dos portugueses para cá que temos essa história da Marinha, uma instituição bicentenária. A interação é muito importante, principalmente, para as crianças que têm a oportunidade de fazer essa visita cívica, conhecendo um pouco da história militar da Marinha do Brasil. Então, pretendemos continuar a exposição para novas escolas”, diz.
O professor de história e musicalização, Pablo Ramos de Sá, 44, ressalta a intrínseca ligação entre a história do Brasil e a formação do país. Ele enfatizou a importância de os alunos compreenderem como essa formação contribuiu para a unidade nacional. “Como foi falado na exposição, a história da Marinha está intrinsecamente ligada com a própria formação do nosso país. É muito importante para os alunos enxergarem como foi a formação dessa unidade nacional que temos, foi fundamental a presença da marinha do nosso país”.
A Marinha do Brasil contou com o apoio da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal, que disponibilizou ônibus para transporte das crianças, garantindo a participação de escolas do entorno do Distrito Federal.
*Estagiária sob a supervisão de Ronayre Nunes
Com informações do Correio Braziliense
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