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Operação mira golpistas que faturaram mais de R$ 200 mil em empréstimos

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Grupo atuava de Porto Alegre a aplicava fraudes contra beneficiários do INSS. Polícia Civil do D cumpriu três mandados de prisão e cinco de busca e apreensão

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou, nesta sexta-feira (17/11), a operação Cleanning e cumpriu três mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão contra integrantes de uma organização criminosa especializada no golpe do falso empréstimo. A ação ocorreu em conjunto com as polícias civis de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Coordenada pela 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), a investigação identificou que o grupo criminoso atuava na cidade de Alvorada, em Porto Alegre. Era de lá que os criminosos mantinham contato com as vítimas de todo o país, oferecendo portabilidade de empréstimos bancários feitos, em sua maioria, por beneficiários do INSS.

Após um contato inicial por meio de aplicativo de mensagens, os autores solicitavam os documentos das vítimas e cobravam uma suposta Taxa de Limpeza de Folha para liberar o empréstimo. Com o pagamento da taxa fraudulenta e envio da documentação, os golpistas realizavam um novo empréstimo em nome da vítima e a orientavam a transferir os valores recebidos para outra conta dos autores, com o suposto fim de quitação do empréstimo anterior.

Feita a transferência do dinheiro, os autores não respondiam mais aos questionamentos das vítimas. “No decorrer das investigações, foram identificadas ao menos 18 vítimas nos estados de Santa Catarina, Bahia, Amazonas, Sergipe e Paraná, além de cinco vítimas no Distrito Federal, tendo os autores recebido mais de R$ 200 mil em somente uma das contas bancárias investigadas, entre os meses de fevereiro e março do corrente ano”, explica o delegado-adjunto da 17ª DP, Thiago Boeing.

Além do cumprimento dos mandados nas cidades de Porto Alegre (RS) e Votuporanga (SP), também foram implementadas medidas de sequestro de valores nas contas bancárias dos investigados para posterior restituição do prejuízo das vítimas.

Os autores irão responder pelos crimes de estelionato eletrônico, organização criminosa e lavagem de capitais, estando sujeitos a penas superiores a 50 anos de prisão apenas em relação aos crimes cometidos contra as vítimas do Distrito Federal, caso condenados.

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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