Quem é Carlos Jordy, líder da oposição alvo da operação da PF
O deputado é líder da oposição na Câmara dos Deputados e pré-candidato à Prefeitura de Niterói (RJ) nas eleições municipais deste ano
A Polícia Federal está nas ruas do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (18/1), para cumprir 10 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro. O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) é alvo da operação. Um dos mandados do Distrito Federal é cumprido no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados.
O deputado é bolsonarista e líder da oposição na Câmara dos Deputados. O parlamentar também é pré-candidato à Prefeitura de Niterói (RJ), nas eleições municipais deste ano. Em 2016, Carlos foi eleito vereador de Niterói com 2.388 votos. Dois anos depois, foi eleito deputado federal com 204.048 votos. E, em 2022, foi reeleito para mais um mandato na Câmara.
Nas redes sociais, compartilha várias postagens contra o governo Lula e o Supremo Tribunal Federal.
Em janeiro do ano passado, o parlamentar foi alvo de pedido de suspensão da posse na Câmara dos Deputados, feito pelo Grupo Prerrogativas — coletivo de advogados. O grupo entrou com a ação por entender que o deputado e mais outros dez parlamentares teriam incitado ataques às sedes dos Três Poderes pelas redes sociais. A suspensão foi negada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre Moraes.
Operação Lesa Pátria
Nesta 24ª fase da operação Lesa Pátria, o objetivo é identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram as mobilizações golpistas que culminaram no 8/1. No DF são cumpridos dois mandados, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de busca e apreensão. Outros oitos mandados do mesmo tipo estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, pontua a Polícia Federal.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) chamou a investigação de “medida autoritária e sem fundamento”. “Os agentes foram até educados. Eu falei onde estava minha arma, pegaram meu celular, tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Eu não sabia o que realmente era (a operação) até ter acesso a todas as notícias que estão circulando falando do 8 de janeiro”, afirmou o parlamentar, nas redes sociais.
Com informações do Correio Braziliense
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