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Brasil aceita convite da Opep+, que reúne exploradores de petróleo

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Decisão sobre entrar no fórum da Opep+ foi tomada durante reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta terça (18/2)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (18/2) que o Brasil irá aceitar o convite feito pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) para se tornar um dos “aliados” do grupo. A adesão é alvo de críticas de ambientalistas.

O Brasil foi convidado em uma visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Oriente Médio a fazer parte da carta de países que apoiam a organização. Segundo Silveira, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a adesão à “carta de cooperação” dos países produtores de petróleo — fórum de discussão, no qual participação os países da Opep e da Opep+.

“É apenas uma carta e fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo”, disse o titular do MME a jornalistas.


O que é a Opep e a Opep+

  • Opep surgiu em 1960 e reúne, atualmente, 13 países. Entre eles, Arábia Saudita, Irã, Venezuela, Equador, Líbia, Nigéria, Catar e Emirados Árabes Unidos.
  • Não fazem parte da Opep, contudo, outros grandes produtores, como Estados Unidos (EUA), Canadá, Brasil e China.
  • Enquanto a sigla “Opep+” foi criada a partir da inclusão no grupo de “países aliados”. Ou seja, eles não fazem parte integralmente da organização, mas participam de debates e atuam em políticas ligadas ao comércio de petróleo.
  • Entre os aliados da Opep+ estão Azerbaijão, Bahrein, Malásia, México e Rússia, por exemplo.

Silveira frisou que o país continua na Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês), bem como mobiliza o início da adesão à Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).Play Video

Lula defendeu ingresso

Em 2023, na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes, Lula argumentou que a participação do Brasil no bloco é importante para “convencer os países que produzem petróleo que eles precisam se preparar para o fim dos combustíveis fósseis”.

O debate sobre a transição energética, a partir da redução do uso de energias fósseis, tem sido uma das pautas recorrentes nas conferências do clima da ONU. Este ano, a COP30 vai ser sediada em Belém (PA).

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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