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Ceilândia tem o maior número de casos e óbitos por covid-19 no DF; letalidade da doença é mais alta em Sol Nascente/Pôr do Sol

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No dia 16 de junho o Distrito Federal bateu recorde no número de mortes por covid-19, cerca de 30 pessoas morreram com a doença. A maioria dos óbitos foi detectado na região administrativa de Ceilândia. Em entrevista exclusiva ao jornal TaguaCei, a superintendente da Região de Saúde Oeste, da Secretaria de Saúde do DF, Lucilene Florêncio de Queiroz, diz que um dos motivos de Ceilândia ter o maior número de casos e de mortes, se dá pelo fato de que o nível populacional é alto e que parte da população se encontra em situação de vulnerabilidade social.

No momento da entrevista, Ceilândia, segundo a superintendente, tinha 87 óbitos e 3.707 casos. O nível de letalidade da doença estava em 2,5%. A região administrada por Lucilene Florêncio engloba também as regionais de Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. De acordo com ela, mesmo o número de mortes em Ceilândia sendo alto, não é na região que está o maior índice de letalidade, mas sim em Sol Nascente/Pôr do Sol, aonde este nível chega a 3,5% – a região tinha no dia da entrevista 127 casos e 4 mortes. A média de letalidade no DF até 14 de junho estava em 1,3%.

A maioria dos casos em Ceilândia acontece entre adultos com idade entre 30 e 49 anos, mas a mortalidade incide sobre os idosos, principalmente os que possuem comorbidades, como diabetes, doença cardiovascular, e outras.

Ceilândia é a cidade do DF com o maior numero de Habitantes, esta entre as trinta maiores deidades do Pais.

Momento crítico

Conforme ressalta Lucilene Florêncio, a curva de casos e mortes por covid-19 no DF está crescendo neste mês, por isso, ela ressalta que agora é o momento da população só sair às ruas em casos de última necessidade. “Precisa estar na rua quando for realmente necessário, mas estar com máscara, usando álcool em gel”, diz.

Ela sabe que pelo fato de existir muito trabalho informa na cidade, a ruas de algumas partes de Ceilândia acostumam aglomerar pessoas. Para a superintendente de Saúde, a “característica” da população precisa ser modificada. “Agora quando quiser conversar com um amigo, falar alguma coisa, mande mensagem faça chamadas de vídeos”, aconselha. Florência ressalta ainda que tanto o governador Ibaneis Rocha (MDB) quanto o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, farão o que “for preciso para proteger a população”.

Ela disse que não estava sob sua alçada a possibilidade de decretar o fechamento total das atividades sociais e comerciais em Ceilândia caso o número de contaminados continue crescendo. Mas, antes, no início da entrevista, ela afirmou: “A gente tem que encontrar o equilíbrio entre cuidar das pessoas, cuidar do cidadão, e manter uma economia funcionando. Porque exatamente quem contrai a doença é justamente que é produtivo.”

Ceilândia tem 87 óbitos e 3.707 casos, nível de letalidade da doença está em 2,5%; Sol Nascente/Pôr do Sol, este nível chega a 3,5% – a região tem 127 casos e 4 mortes

Gestão  

Como lembrou a superintendente, todas decisões do Governo do Distrito Federal em relação à adoção de medidas de segurança contra o novo coronavírus, são realizada sempre com base em orientações técnicas. “A gente vai programando as ações da cidade de acordo com os acontecimentos que vão surgindo”, explica.

Por isso, ela ressalta que o governo tem tratado a pandemia como prioridade. As ações desenvolvidas, segundo Florêncio, vão desde entrega de equipamento de segurança para os servidores públicos à distribuição de máscaras e de álcool em gel para a população.

“Para que a gente preste uma assistência de excelência, de qualidade, a gente precisa, primeiro, ter a colaboração da sociedade em relação às medidas preventiva”, afirma Lucilene Florêncio.

Sobre a chegada do inverno, que ocorre neste sábado, a superintendente diz que não há estudos que comprovem a ligação da estação fria com aumento da doença, mas mesmo assim ela disse que é preciso cuidado, uma vez que doenças respiratórias (asmas, bronquite, gripe, etc) podem deixar as pessoas mais vulneráveis ao contagio da covid-19.

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Jornalista

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