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Dengue: DF chega a oito mortes e se aproxima de 61 mil casos prováveis

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Dos óbitos, 62% eram mulheres e 37,5% tinham mais de 80 anos. Dados são referentes ao período de 2 de janeiro a 2 de julho.

Paraná enfrenta uma epidemia de dengue — Foto: Divulgação/Fiocruz

Chegou a oito o número de mortes por dengue no Distrito Federal em 2022. Já o total de casos prováveis soma 60.934, segundo boletim mais recente da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), divulgado na sexta-feira (15). Os dados são referentes ao período de 2 de janeiro a 2 de julho deste ano.

A maioria das mortes (62,5%) foi de mulheres. Entre as vítimas, três (37,5%) tinham mais de 80 anos. CeilândiaSamambaia e Sobradinho II registraram duas mortes, cada. Planaltina e Lago Norte notificaram uma morte.

Os números representam um aumento de 431,9% no número de residentes do DF infectados, em comparação ao mesmo período de 2021, quando foram registrados 11.005 casos prováveis da doença no DF.

Ceilândia foi a região com maior número de casos prováveis, com 10.165 notificações. Samambaia, Taguatinga, Planaltina e São Sebastião também estão entre os locais com maior quantidade de pessoas com dengue. Juntas, essas regiões concentram 41,84% do total.

Do total, 58.536 registros são de moradores da capital e o restante, de pessoas de outros estados que foram atendidas no DF. Dentre os casos prováveis em residentes de fora, são 2.231 de Goiás, 22 de Minas Gerais e 11 de São Paulo.

Principais sintomas

Os principais sinais da dengue são:

  • Febre alta > 38°C
  • Dor no corpo e articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Mal estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo

A infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Sintomas de dengue — Foto: Arte g1

Prevenção em casa

Servidor da Secretaria de Saúde do Distrito Federal durante ação de combate ao mosquito transmissor da dengue — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
  • Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
  • Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
  • Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
  • Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
  • Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
  • Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
  • Coloque areia nos vasos de plantas.

Fonte: g1 DF

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Jornalista

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