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Reunião termina sem acordo e rodoviários podem entrar em greve na próxima semana

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A reunião de conciliação entre rodoviários e empresários terminou sem consenso entre as partes e o Sindicato dos Rodoviários já afirmou que a possibilidade de uma greve da categoria é uma realidade a partir da semana que vem. Diretores do sindicato deverão se reunir na segunda-feira (18) para acertar os próximos passos. O encontro para negociar o reajuste da categoria referente à data base de 2017 ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira (15), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10).

Na reunião de hoje, os servidores pretendiam discutir um índice de reajuste salarial de 10%, com ganho real sobre a inflação, 6% no tíquete-alimentação, 7% na cesta básica e de 15% nos planos de saúde e odontológico. Porém, os empresários propuseram reajuste salarial de 4,75%, 5% para tíquete-alimentação, 5,5% para cesta básica e 13,55% para os planos de saúde e odontológico.

Para o diretor financeiro do sindicato, João Osório, a proposta foi ligeiramente diferente da anterior. “Eles haviam proposto 4,23% linear em todos os itens da reivindicação, já nessa, os número subiram, mas ainda assim não atenderiam à necessidade da categoria”, conta. “Chagamos a propor um reajuste salarial de 5,5%, desde que fossem atendidas as outras reivindicações, mas não houve acordo”, afirma.

No fim da reunião, a desembargadora Maria Regina fez uma nova proposta às partes, que prevê 4,75% de reajuste salarial, 5% de aumento no tíquete-alimentação, 5,5% na cesta básica, 13,55% no plano de saúde e 13,55% no plano odontológico. O membro do Ministério Público do Trabalho presente à reunião, Carlos Eduardo Brisolla, também apresentou proposta de acordo semelhante, diferindo apenas na forma de concessão do reajuste salarial, para o qual sugeriu um escalonamento da seguinte forma: 4% de maio a setembro e 5% a partir deste mês em diante. Segundo a vice-presidente do Tribunal, as partes deverão se posicionar sobre as propostas na segunda-feira.

Pressão

A categoria havia conseguido, em julho deste ano, um aumento de 4% no reajuste salarial, e, depois, pediram que fosse incrementado mais 2% para que o ganho real seja acima da inflação. Os rodoviários chegaram a realizar uma paralisação surpresa no dia 28 de agosto, para pressionar os patrões.

Na ocasião, a Justiça do DF determinou que 100% dos ônibus continuassem circulando no horário de pico. Ainda segundo a decisão, a frota deveria ser mantida pela metade nos demais horários ao longo do dia. Em caso de desrespeito à determinação, a multa diária seria de R$ 1 milhão.

Em nota, o GDF disse que “considera irresponsável e desrespeitosa a paralisação” e afirmou que os rodoviários não cumpriram “os requisitos básicos da lei de greve, como a realização de assembleia e a publicação de aviso de greve”..

Jornalista

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