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Feira Central de Ceilândia foi um dos pontos comerciais que mais investiu em medidas de prevenção contra a covid-19 no DF

By Jeová Rodrigues | 19 de janeiro de 2021 0 Comments

O presidente da Feira Central de Ceilândia, Jonathan Araújo, em entrevista ao TaguaCei falou sobre a experiência de dirigir uma das maiores feiras do Distrito Federal num momento único como foi o período da pandemia de covid-19 iniciada em março do ano passado. A habilidade de Jonathan foi testada na prática. O espaço, que tem mais de 500 boxes, ficou 90 dias fechados e só voltou a funcionar após o governo local liberar o comércio em feiras livres e shopping centers.

Daí em diante, coube ao presidente da Feira implantar mecanismos que possibilitasse o funcionamento do espaço, mas assegurasse a saúde dos feirantes, funcionários e clientes. A primeira medida adotada, lembra Jonathan, foi cercar toda a feira para evitar a aglomeração de pessoas à noite debaixo da cobertura externa da feira, depois foi a limitação de pessoas dentro do espaço e a implantação de placas sinalizando o distanciamento de dois metros e lembrando sobre o uso de máscaras e a necessidade de higienização das mãos com álcool em gel.

“De lá pra cá, o que nós estamos fazendo, é adotar tudo aquilo que é exigido pelos órgãos fiscalizadores, para que a gente tenha um funcionamento de acordo com o exigido”, afirma o presidente da Feira Central de Ceilândia.

A feira possui 16 portões, porém, no momento, Jonathan ressalta que apenas quatro estão abertos. Além disso, toda pessoa que adentra o espaço tem a temperatura medida e recebe orientações para respeitar o distanciamento de dois metros.

Apoio

Mesmo com a crise econômica instalada durante a pandemia, aliviada até certo ponto pelo auxílio emergencial, pegou os feirantes de forma inesperada. “Não nos preparamos para isso e fomos pegos de surpresa”, diz Jonathan. Com isso, milhares de feirantes e funcionários se viram sem renda por meses. Neste momento, lembra Jonathan, a união e os apoios junto às autoridades foram fundamentais para que as dificuldades não fossem ainda maiores.

“Se você tem uma parceria com os administradores de nossa cidade, a tendência de nós conseguirmos ajuda para os nossos feirantes é outra. Eu tive uma ajuda fantástica, muita orientação. Muita boa vontade”, lembrou Jonathan, ao falar do apoio que teve, durante a pandemia, dos deputados distritais, dos deputados federais e senadores pelo DF, da Administração Regional de Ceilândia e do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).

Em retribuição, o presidente disse que as instalações da feira estão à disposição do governo para ser usado durante a campanha de vacinação contra a covid-19. “Eu tenho certeza que, assim que essa vacina chegar ao DF, vou colocar a Feira à disposição do Estado para que o governo, caso for preciso, possa fazer um posto de vacinação nas nossas instalações”, disse

Jonathan.

2021

Para este ano que se inicia, já com a chegada das primeiras doses da vacina no DF, a esperança do presidente da feira é de que seja um ano promissor, mas de muita cautela. Segundo Jonathan, todos os testes pelos quais a sociedade passou no último período deram a todos, independente de nacionalidade, a noção de que, somente unidos, poderemos ter um mundo mais justo.

“Que este ano traga o sentimento de uma coisa: nós precisamos valorizar a família, valorizar a nossa vida, e saber que nós somos muito frágeis, por isso, é importante saber que se você se valoriza, você valoriza aqueles que estão próximos a você”, ressaltou o presidente da Feira Central de Ceilândia.

https://youtu.be/VPeAa6QNngs