Após denúncias de Tacla Duran, novo juiz da Lava Jato ouvirá Dallagnol, que perdeu o foro privilegiado
Eduardo Appio designa o dia 19 de junho para ouvir o ex-deputado sobre suas relações com um dos procuradores da operação
Após denúncias de Tacla Duran, novo juiz da Lava Jato ouvirá Dallagnol, que perdeu o foro privilegiadoApós denúncias de Tacla Duran, novo juiz da Lava Jato ouvirá Dallagnol, que perdeu o foro privilegiado
O juiz Eduardo Appio, novo responsável pela Lava Jato, designou para o próximo dia 19 de junho, uma audiência na qual Deltan Dallagnol deverá depor e esclarecer sua relação com o procurador Walter José Mathias Junior. O despacho diz que o ex-deputado federal, recém cassado, não possui mais prerrogativa de foro. O objetivo da oitiva de Deltan é complementar as provas já produzidas no processo que alega imparcialidade de Walter.
Tacla Duran acusou as autoridades da Lava Jato de extorsão em troca de facilidades para seus clientes em acordos de colaboração. O advogado entrou com uma exceção de suspeição contra Walter, alegando que o procurador tem vínculos de convivência pessoal com agora ex-parlamentar.
O ex-advogado da Odebrecht, que teve prisão decretada na Lava Jato no passado, voltou a ser pivô devido a acusações contra os ex-integrantes da força-tarefa. As acusações feitas por Duran foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) devido à prerrogativa de foro do ex-juiz Sérgio Moro, atualmente senador. O ministro Ricardo Lewandowski, antes de se aposentar, acolheu o pedido da Procuradoria-Geral da República e reafirmou a competência do STF para analisar as imputações, contrariando os interesses de Moro e Dallagnol.
É importante ressaltar que minha informação é baseada em dados disponíveis até setembro de 2021, e pode ter havido desenvolvimentos adicionais nesse caso após essa data. Sugiro verificar fontes de notícias atualizadas para obter informações mais recentes.
Deltan já decidiu que vai tentar a sorte no Supremo. Ele vai entrar com recurso na Corte para tentar suspender os efeitos do julgamento desta terça (16), mas considera que uma reviravolta seja “quase impossível”.
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