‘Este sucesso da Feira do Produtor de Ceilândia não é por acaso; vem de um longo trabalho’, lembra Vilson José

Se hoje a Feira do Produtor de Ceilândia consegue ser palco para a geração de cinco mil empregos diretos e indiretos, é porque há 25 anos a Associação dos Feirantes Produtores Rurais e Atacadistas da Feira de Ceilândia e Entorno (Afeprace) começou um trabalho que possibilitou a construção de uma infraestrutura básica para os 700 associados pudessem ter mais qualidade na prestação dos serviços e mais comodidade no dia a dia de trabalho.

“Hoje a Feira do Produtor está estabelecida num local muito bom, com toda infraestrutura, os boxes todos são de alvenaria, muito bem construído, com toda comodidade para melhor atender o nosso cliente. E isso reflete na manutenção deste comércio”, diz o presidente da Afeprace, Vilson José de Oliveira.

Para Vilson, chegar no nível que a Feira do Produtor se encontra atualmente não é apenas uma questão de sorte, mas, sim, de “muito trabalho”. “Esse sucesso da Feira do Produtor não é por acaso. Esse sucesso vem de um longo trabalho que começou há mais de 25 anos”, diz.

Em um espaço de 150 mil metros quadrados, a Feira do Produtor de Ceilândia é responsável hoje pela geração de 5 mil empregos diretos e indiretos. Só a na sede da Afeprace – associação responsável pela manutenção do espaço comercial – são mais de 50 funcionários. “Para nós é um orgulho oferecermos esse trabalho, são todos funcionários devidamente registrados, com seus direitos garantidos”, ressalta Vilson.

Vendas

Depois que a pandemia da covid-19 começa a dar trégua para a sociedade, as vendas na feira têm, segundo Vilson, aumentado e a tendência que esse crescimento continue nos próximos anos. “Nós estamos saindo dessa crise e essas medidas que o governo federal tem tomado para poder controlar as contas, como não gastar mais do que arrecada, é muito importante porque você organiza a economia do país”, lembra.

Ainda de acordo com o presidente da Afeprace, as linhas de créditos para os pequenos e médios empresários que serão liberadas pelos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também devem contribuir para o aumento nas vendas, uma vez que muitos dos pequenos produtores que comercializam na feira poderão ser beneficiados com esses créditos. “É importante porque vai trazer um pouquinho mais de comodidade para o produtor produzir um pouco mais”, afirma.

O presidente da Afeprace também ressaltou que a feira continua se modernizando para atender os comerciantes e clientes dentro deste novo formato de trabalho onde o uso de aparelhos tecnológicos é cada vez mais utilizado não só pelos clientes como também pelos feirantes.

“A gente vem se atualizando às demandas, vamos atualizando aquilo que o mercado exige. Nós temos que acompanhar essa evolução. Então, a Feira do Produtor está preparada para acompanhar essa revolução tecnológica”, garante Vilson.

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