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Dia do Ciclista: ‘A voz dele ecoou’, diz filha de brasiliense homenageado em data nacional.

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Biólogo Pedro Davison, de 25 anos, é homenageado no Dia Nacional do Ciclista. Aos 25 anos, biólogo Pedro Davison morreu após ser atingido por motorista bêbado, enquanto pedalava em Brasília. Sua filha, Luiza, protagoniza curta-metragem que reforça filosofia defendida pelo pai, de que a bicicleta é ‘liberdade e futuro’.

Há 15 anos, o ciclista Pedro Davison foi atingido por um motorista bêbado que fugiu sem prestar socorro na Asa Sul, em Brasília. O biólogo tinha 25 anos à época e, é em memória a ele, que 19 de agosto marca o Dia Nacional do Ciclista.

O acidente de “Pedrinho”, como era chamado pelos amigos, aconteceu no dia do aniversário da filha, Luiza Davison, que completa 23 anos nesta quinta-feira (19). Ao G1, ela conta que carrega o legado do pai.

“Ele via a bicicleta como um símbolo de liberdade, como o futuro da nossa relação com a cidade, com respeito às pessoas na rua. Não precisava dessa tragédia, mas é reconfortante ver como a voz dele ecoou com a mensagem que ele deixou”, diz Luiza.

A jovem, que é atriz, protagoniza um curta-metragem produzido em Brasília, que provoca reflexões sobre a construção de ciclovias e lembra a vida de Pedro – que representa diversas outras vidas perdidas nas mesmas circunstâncias. “Lulu vai de bike” está disponível em uma plataforma online e será exibido, de graça, em um evento que celebra o Dia do Ciclista nesta noite, em Brasília (saiba mais abaixo).

Presença do pai

Biólogo Pedro Davison e filha Luiza Davison, em foto de 2006 — Foto: Arquivo pessoal

Biólogo Pedro Davison e filha Luiza Davison, em foto de 2006 — Foto: Arquivo pessoal

Pedro Davison tinha paixão por pedalar. “Ele amava a bicicleta. Tinha um carro, mas preferia a bicicleta, usava tanto para o esporte, quanto para o lazer”, conta Luiza.

A filha de Pedrinho tinha apenas 8 anos quando perdeu o pai, mas guarda lembranças especiais. “Meu pai era uma pessoa com muita energia e muita presença. Quando entrava em um espaço era muito difícil não notar”, recorda.

A jovem conta que, após o acidente, a família foi acolhida pela ONG Rodas da Paz, que defende ciclistas nas políticas de mobilidade e, entre outras ações, colocou uma bicicleta branca – “ghost bike” – no local onde Pedro perdeu a vida (veja abaixo).

Bicicleta em memória a Pedro Davison é fixada no Eixão Sul  — Foto: Arquivo pessoal

Bicicleta em memória a Pedro Davison é fixada no Eixão Sul — Foto: Arquivo pessoal

Curta-metragem

Luiza Davison, quando fala, diz que representa tanto quem pedala quanto quem dirige. “Quando estamos dentro de um carro, nos sentimos protegidos, é como se a gente fosse ‘maior’ do que a pessoa que está do lado, pedestre ou ciclista. Mas a gente deveria se sentir muito mais cuidadoso por isso, é da nossa responsabilidade a nossa vida e a vida do outro”, aponta.

“É difícil ter perdido alguém assim, que poderia estar comemorando o meu aniversário comigo, que estaria aqui até hoje, mas aconteceu uma tragédia, porque uma pessoa se sentiu invencível atrás do volante, achou que era brincadeira”, diz Luiza.

Curta 'Lulu vai de bike' foi projetado no Museu Nacional da República em 2020.  — Foto: Arquivo pessoal

Curta ‘Lulu vai de bike’ foi projetado no Museu Nacional da República em 2020. — Foto: Arquivo pessoal

O curta-metragem independente “Lulu vai de bike” foi dirigido pelo cineasta Edson Fogaça, que é amigo da família. “É um misto de ficção com documentário”, conta ele.

“A construção do roteiro foi levando o expectador a um passeio pela cidade, mostrando locais com ciclovia e a possibilidade de interação com pessoas. Mas tem uma percepção diferenciada da cidade, o ponto de vista de quem está pedalando é diferente do ponto de vista de quem tá dentro de um carro”, diz Fogaça.

As cenas foram gravadas na Asa Norte e na Asa Sul, estrategicamente. “Queremos mostrar que os usuários do Plano Piloto poderiam optar pela bicicleta e deixariam para quem vem de fora do Plano um trânsito mais tranquilo”, diz o cineasta.

“A ideia, é que o documentário se torne uma ferramenta da educação no trânsito. Da conscientização com relação ao uso da bicicleta”, diz o cineasta.

Reportagem veiculada em 2012, sobre o acidente com Pedro Davison

Reportagem veiculada em 2012, sobre o acidente com Pedro Davison

Programação

O filme será exibido nesta quinta-feira (19) no espaço da Infinu, na Praça dos Avós, na quadra 506 da Asa Sul. Haverá duas sessões, às 19h30 e às 21h. O elenco e a produção do curta estarão presentes para um bate-papo.

No domingo (22), a programação do Dia Nacional do Ciclista continua. A ONG Rodas da Paz estará no Eixão do Lazer, no canteiro na altura da 214 Sul, na Praça do Ciclista. Haverá contação de histórias para crianças, com a leitura do livro “Pedalar é Suave”, que conta a história do ciclista Raul Aragão que também morreu em um acidente, além de dinâmicas com a distribuição de brindes.

Dia do ciclista

A lei que criou o Dia Nacional do Ciclista foi sancionada em novembro de 2017, pelo então presidente Michel TemerA proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional no mesmo ano e a data foi escolhida em referência ao dia em que Pedro Davison morreu.

FONTE: G1 DF

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Jornalista

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