Dep. fed. Rubens Otoni comenta sobre privatização dos Correios e o aumento da rejeição de Bolsonaro
Rubens Otoni comenta sobre privatização dos Correios e o aumento da rejeição de Bolsonaro que já chega a 53,7%
O trabalho de um deputado federal de fato não se faz dentro de gabinete e na tribuna do plenário da Câmara. Sua participação direta nos municípios de seus Estados é sem dúvida a forma mais direta de certificar o desempenho de um homem público. O deputado federal, Rubens Otoni (PT-GO), tem essa experiência devido sua longa carreira parlamentar. A atuação mais recente sobre essa particularidade foi a emenda destinada por ele ao município goiano de Niquelândia, onde foram destinados, segundo ele, um trator e um caminhão caçamba, duas demandas antigas da população local.
“Niquelândia é apenas um exemplo daquilo que praticamente acontece em todo o Estado de Goiás. Todas as regiões do Estado recebem recursos da nossa parte através de emendas. E esses recursos nós os indicamos através dos pedidos, das demandas apresentadas por cada município”, comentou Otoni, em entrevista ao TaguaCei.
Privatizações
O deputado também comentou sobre o rumo da economia. Segundo ele, não será por meio de venda do patrimônio público – o que ele considera como prática ultrapassada, já que os países desenvolvidos não estão mais privatizando para recuperar suas economias – que o Brasil sairá da “crise econômica e social” em que se encontra. Para Otoni, é preciso, agora mais do que nunca, fortalecer os investimentos públicos, como meio para a retomada do crescimento.
“O mundo não está mais nessa ideia de privatização. Na verdade, os países já perceberam que a privatização quase nunca é o caminho ideal para desenvolvimento. É preciso reforçar o setor público para haver desenvolvimento”, comenta o deputado.
Ele chamou de “absurdo” a ideia do governo federal de privatizar os Correios. Para Otoni, seria uma política errada, uma vez que a empresa possui autonomia financeira e está ligada diretamente à vida dos brasileiros.
“Os Correios chega onde nenhuma outra empresa chega. E ele não se resume somente a serviços de correspondências, em grande parte ele é o único banco das cidades brasileiras”, lembra o deputado.
Os Correios são a maior empresa pública do Brasil, emprega mais de 100 mil pessoas e está presente em todos os municípios do país.
Impostos
Ao falar sobre a proposta do governo federal de aumentar a alíquota inicial de operação de saques e depósitos em dinheiro em 0,40% e de débito e crédito em 0,20%, Rubens Otoni, defende que não deve haver mais aumento de impostos. “As pessoas não tem mais emprego. É preciso cobrar de quem tem para pagar, ou seja, dos do andar de cima e não dos de baixo”, afirma. Ele é contra a taxação de impostos sobre o consumo de bens essenciais, como comida, medicamentos e outros itens básicos.
Conjuntura
Pesquisa recente mostra que rejeição em relação ao presidente Jair Bolsonaro cresceu e chega a 53,7%, conforme pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Em fevereiro passado, a rejeição estava em 28,2%.
O deputado federal comentou sobre o assunto e disse que a tendência da desta rejeição é aumentar. “Com o tempo, e não foi preciso muito tempo para isso, a verdade apareceu de diversas formas, por isso, a população está percebendo rapidamente que não é por acaso que o Bolsonaro que tinha 51% de aprovação em janeiro, hoje tem menos de 29% de aprovação.”
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