Para Bogh Gass, se PEC 95 não for revogada, governo pode sofrer apagão nos serviços públicos
O governo federal corre o risco de sofrer um apagão na prestação de serviços. Caso isso ocorra, serviços públicos nas áreas da saúde, educação, infraestrutura, cultura, e outros, poderão ser afetados diretamente, prejudicando, assim, a qualidade de vida da população.
Em recente entrevista ao Jornal TaguaCei, o deputado federal, Bohn Gass (PT-RS), falou sobre o assunto e confirmou essa possibilidade. Segundo ele, o governo deve em breve se deparar com a forte crise econômica e o baixo crescimento em que passa o país atualmente.
“Essa Emenda Constitucional foi ruim para o país. E, neste momento, nós estamos lutando para acabar com essa Emenda”, explica o deputado. A Emenda citada por Bohn Gass, é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 95, aprovada durante o governo de Michel Temer, para limitar (conforme a inflação) os gastos públicos do governo federal por 20 anos.
À época da aprovação dizia-se que era preciso aprovar a PEC porque senão o Estado brasileiro iria falir. A oposição rebatia argumentando que se limitassem os gastos públicos, a economia não conseguiria crescer, o que acarretaria em mais desemprego, baixos salários e pobreza.
“Então, nós queremos, sim, quebrar a PEC 95 para liberar recursos e ajudar o povo. Queremos quebrar também o conceito de ajuste fiscal que o governo faz com suas reformas, que não gera economia, não gera crescimento e muito menos emprego para o nosso povo”, diz Bohn Gass.
O parlamentar tem com o tema, uma grande batalha pela frente. De fato, os simpatizantes da PEC 95 preparam outra ofensiva contra os gastos públicos, que é a criação da PEC 438. De acordo com o que já fora divulgado na mídia, a proposta visa a permitir cortes automáticos quando o governo estiver perto de descumprir a regra de ouro (proibição de contrair dívida para gastos que não sejam investimento). Entre as medidas previstas está a redução temporária de jornada e salário de servidores, a exoneração dos servidores sem estabilidade, e a suspensão do pagamento do abono salarial (benefício pago a trabalhadores que recebem até dois salários mínimos).
Paralelo à luta contra o corte de gastos públicos, o deputado se posiciona em outra fileira, a de defesa do ex-presidente Lula. Agora, após a divulgação da Vaza-Jato, o petista diz que ficou impulsivo não absolver e anular os processos contra Lula.
“Hoje, sim, continuaremos querendo a liberdade de Lula; hoje, sim, é que queremos fazer com que as forças populares exijam a revogação das reformas que tem feito tanto mal à economia de nosso povo”, diz Bohn Gass, que também disse aguardar a soltura do ex-presidente para o próximo mês.
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