‘O PT vai ter o seu programa, mas queremos dialogar com outros partidos’, diz presidente da legenda no DF, Jaci Afonso
Os dirigentes do Partido dos Trabalhadores do Distrito federal (PT-DF) – partido com maior número que filiados na capital federal (segundo o TSE, são 30.875) – aguardam o desenrolar da votação das alterações no código eleitoral, que agora está no Senador, para decidir quais serão os rumos do partido nas eleições de 2021. Em entrevista ao TaguaCei, o presidente do partido, Jaci Afonso, disse que o PT irá decidir, no próximo dia 28, qual será a posição a ser adotada. Mas uma coisa é certa, segundo Jaci; “vamos trabalhar para eleger o Lula”.
Se no âmbito nacional a candidatura do PT através do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que se encontra em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto – é dada como certa, no DF o partido ainda não definiu sua estratégia. “Nós não queremos um programa de governo que seja apenas feito por especialistas, queremos a participação total dos militantes do PT, queremos o envolvimento da sociedade nesse processo de construção do programa”, diz Jaci Afonso.
Para a elaboração deste programa será realizado, na quarta-feira (22/9), às 11h, uma cerimônia, na sede do partido, de lançamento do programa “Muda DF”, que segundo Jaci Afonso, será o início da construção de uma plataforma onde estarão as propostas de governo que o PT irá apresentar aos seus eleitores já no próximo período. “Vai ser um programa de governo participativo”, ressalta o petista.
Uma das estratégias a serem praticadas pelo partido no próximo pleito será a de eleger o maior número possível de candidatos para o Legislativo. Conforme explica Jaci Afonso, isso é preciso para que o presidente Lula, caso eleito, possa governar ao ponto de desfazer “as maldades” que teriam sido realizadas durante os governos de Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-presidente Michel Temer (PMDB).
“Nós precisamos eleger deputados também seja para defender diante dos ataques que o Bolsonaro faz, seja para que o próximo governo do Lula tenha os deputados ao nosso lado para defender as mudanças que o Lula propuser”, afirma. “O PT vai ter o seu programa, mas queremos dialogar com os outros partidos.”
O próximo passo do PT-DF é saber se vai ou não poder ter coligação entre partidos no próximo pleito. Com essa decisão, que deve sair nos próximos dias, será possível definir se o partido terá candidato próprio ou irá integrar algum chapa em oposição a uma possível candidatura a reeleição do governador, Ibaneis Rocha (MDB).
“O PT tem que ter muita habilidade, cautela para a gente construir uma aliança para que a gente tenha uma maioria no Congresso Nacional antes da eleição. Porque a tendência, depois que é governo, é de que todos venham para uma aliança, mas nós queremos essa aliança durante o processo eleitoral”, lembra o presidente do PT-DF.
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