Ibaneis exonera presidente do Iprev após suspeitas de corrupção
O governador Ibaneis Rocha (MDB) exonerou o diretor-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF), Paulo Ricardo Andrade Moita. Ele foi alvo de busca e apreensão na Operação Imprevidentes, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no início do mês.
A publicação consta no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (19/10), a pedido do ex-diretor-presidente. Paulo Ricardo já estava afastado do cargo por determinação da Justiça. A operação ocorreu para apurar suspeitas de que, dentro do órgão, haja irregularidades no chamamento para o credenciamento de fundos de investimento e de instituições financeiras.
Com os avanços das investigações, os promotores e investigadores pontuaram ser necessária a deflagração de uma segunda operação — a primeira ocorreu em fevereiro, tendo como um dos alvos o secretário de Planejamento do DF, Ney Ferraz — principalmente por suspeitas de participações de outros envolvidos no crime de lavagem de dinheiro. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
No lugar do ex-diretor, assume Raquel Galvão Rodrigues da Silva, que ocupava o cargo de diretora jurídica do instituto. Em tese, ela já ocupava o cargo na ausência do antecessor, e precisou estar frente a frente com deputados da Comissão de Fiscalização, Transparência, Governança e Controle da Câmara Legislativa (CLDF) em 16 de outubro. Ela explicou as escolhas dos fundos do Iprev e a estratégia adotada na política de investimentos.
Operação
As investigações apontam que, para ocultar valores obtidos de forma ilícita, contas de pessoas jurídicas vinculadas aos novos investigados são utilizadas para realizar movimentações financeiras e pagamentos de despesas pessoais de réus envolvidos na primeira fase da operação.
Os suspeitos são investigados pela possível prática de associação criminosa e crimes de lavagem de bens, direitos e valores. Caso condenados, a pena pode chegar a 13 anos de prisão.
Com informações do Correio Braziliense
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