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Mion critica demissão de funcionária após discriminação contra autista

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Marcos Mion pediu que empresas invistam na capacitação de funcionários após caso de discriminação contra autista em loja da Riachuelo

Marcos Mion usou suas redes sociais para comentar o caso de discriminação contra uma criança autista em uma loja da Riachuelo, em Feira de Santana, na Bahia. O apresentador, pai de Romeu, que também faz parte do espectro, declarou não concordar com a demissão da funcionária em questão e explicou o motivo.

“Eu não acredito em cancelamento, não acredito em execrar uma pessoa por falta de conhecimento. Sempre defendo que a gente tem que entender e acolher, porque ninguém tem a obrigação de nascer sabendo”, iniciou.

Mion ainda ponderou: “Num caso como esse, a demissão é a pior atitude possível, porque tira do envolvido, da moça do caixa, a possibilidade de aprender, de evoluir, porque essa é a nossa obrigação”.

O comandante do Caldeirão, programa da Globo, ainda defendeu que as empresas precisam investir em treinamentos para que os funcionários possam lidar com os mais diversos tipos de atendimentos e pessoas:

“Acho drástico ela ter sido demitida, e lanço aqui a ideia: desejo que a empresa reveja essa decisão, e quem sabe transforme ela, e essa situação toda, num símbolo de mudança, onde todos os funcionários dessa rede gigantesca passem a ter treinamento adequado para lidar com PCDs de todos os tipos, e que a sociedade dê mais um passo para o respeito e igualdade”.

Entenda o caso

A Riachuelo anunciou, na sexta-feira (17/11), o desligamento de uma funcionária que atuava em uma das unidades da empresa em Feira de Santana, na Bahia, a cerca de 100km da capital baiana, após denúncia de discriminação feita por uma cliente.

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra a mãe de uma criança com autismo se queixando do tratamento dado pela loja, localizada em um shopping, para a situação dela. Na gravação, a mãe exibe a Carteira Nacional de Identificação de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e afirma que teve o atendimento prioritário negado.

“Meu filho não é bomba, não gostei e exijo respeito, eu sou mãe e ninguém aqui está livre de ter um filho com deficiência”, afirmou. Veja o vídeo!

Por meio de comunicado, a empresa informou que “o comportamento da ex-colaboradora no atendimento não condiz com os valores defendidos e praticados por nós da Riachuelo”.

A loja ainda explicou que todos os colaboradores passam por treinamentos focados no atendimento ao cliente e o respeito é inegociável.

“A partir desse caso, e em busca de que situações como essa não voltem a ocorrer, já está em implantação uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da nossa força de vendas”.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o caso será investigado.

Com informações do metrópoles

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Jornalista

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