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Central de Quimioterapia do Hospital de Taguatinga atenderá toda a rede pública

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A Central de Quimioterapia do Hospital Regional de Taguatinga — inaugurada nesta sexta-feira (20) — atenderá toda a rede pública do Distrito Federal. No local, a equipe vai preparar soluções quimioterápicas conforme a prescrição indicada para cada paciente.

A estimativa é que sejam feitas cerca de 140 preparações por dia. A central funcionará diariamente: de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas e, aos sábados e domingos, das 7 às 13 horas.

Requisitadas pelos hospitais públicos, as soluções são entregues a responsáveis das unidades. Não há atendimento direto aos usuários da rede, pois esse tipo de medicação é administrado dentro das unidades.

“Estamos entregando a reforma deste espaço com todas as condições sanitárias que vão permitir a preparação de medicamentos quimioterápicos todos os dias no Hospital Regional de Taguatinga”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante visita à central nesta manhã.

O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, sintetizou a importância do novo centro. “Significa mais possibilidade de darmos o tratamento para as pessoas com câncer”, disse.

Farmacêutica no hospital, Eva Fontes explica que as medicações são manipuladas para atender à dosagem específica. “É calculada pelos médicos de acordo com o estágio da doença, peso, altura de cada paciente e outros fatores. A medicação vem concentrada, diluímos [na dosagem prescrita] para ser administrada.”

As soluções produzidas atendem, por exemplo, setores de oncologia, hematologia, aids, doenças autoimunes e reumatologia.

A equipe é composta por seis farmacêuticos, dois técnicos de enfermagem e um auxiliar operacional de serviços diversos na área de farmácia.

O investimento total foi de R$ 1,19 milhão. A maior parte do dinheiro veio da Universidade Católica de Brasília, que usa o hospital para ensino e pesquisa. Como contrapartida, a instituição destina recursos para a unidade: nesse caso, foram R$ 700 mil.

Outros R$ 90 mil são provenientes de emenda parlamentar, destinados para a compra de geladeiras para guardar medicamentos. Os R$ 400 mil restantes são da própria Secretaria de Saúde, usados para manutenção predial.

Estrutura da Central de Quimioterapia

A central é formada por cinco salas interligadas por portas e cabines que funcionam com sistema de intertravamento. Isso significa que uma porta só abre quando a outra está fechada. O mecanismo é uma dupla proteção: para controle de acesso de pessoas e para impedir contaminação.

 

Com informações da Agência Brasília.

 

 

 

Jornalista

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