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Áudio de policial sobre “matar meio mundo” fica fora de julgamento

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Ministro do Supremo Tribunal Federal afirmou que material não traz novos fatos para a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Subprocuradora defendeu que caso seja analisado pela corregedoria da Polícia Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou que os áudios do policial federal Wladimir Matos Soares — em que ele falou, em 2022, sobre um grupo disposto a “matar meio mundo” para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder — faça parte dos itens analisados no julgamento do núcleo 3 da trama golpista, nesta terça-feira (20/5). Segundo Moraes, o material não traz fatos novos ao processo.

“O áudio não junta novos fatos, o áudio corrobora fatos já analisados. A Procuradoria-Geral da República não aditou a denúncia em relação a esse áudio, então esse áudio será analisado se eventualmente a denúncia for recebida, não faz parte nesse momento da análise do meu voto, uma vez que foi juntado de forma extemporânea”, disse Moraes. 

Wladimir Matos Soares está preso preventivamente desde novembro passado. Ele enviou os áudios em que diz fazer parte de um núcleo armado pronto para “tomar tudo”. No julgamento desta terça-feira, a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques disse que o caso deveria ser apurado pela corregedoria da Polícia Federal.

“Eu entendo que esse fato está longe de representar uma prova viciada que poderia contaminar uma eventual ação penal, recebida a denúncia, e justificar a sua rejeição. Se a autoridade policial se excedeu, se houve algum abuso, tem que se instaurar um procedimento disciplinar para apurar, principalmente porque os depoimentos foram colhidos na fase de investigação, não foram elementos que subsidiaram a denúncia, então não foram elementos relevantes para a ação penal”, disse a subprocuradora. 

Segundo a PGR, Wladimir Matos Soares liderou ações de campo voltadas ao monitoramento e neutralização de autoridades. No relatório da Polícia Federal, consta que o grupo possuía um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para matar presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a e vice-presidente Geraldo Alckmin.

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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