Delmasso explica sobre a reforma tributária da construção civil que está em andamento na CLDF
O deputado distrital e vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rodrigo Delmasso (Republicanos), foi autor do requerimento que deu origem a audiência pública para debater sobre a reforma tributária no setor de materiais de construção civil. Segundo o distrital, o objetivo da iniciativa é promover um debate entorno do tema construção civil e de suas ramificações no intuito de fomentar o setor e atrair novas empresas do segmento para o Distrito Federal.
Em entrevista ao Jornal TaguaCei, Delmasso fala sobre o assunto e explica como, na prática, caso seja acatada pelo governo, essa reforma poderia contribuir para a retomada da geração de renda e emprego no DF. Em dezembro, o distrital realizará uma sessão solene para entregar a proposta da reforma tributária ao governador do DF, Ibaneis Rocha.
Jornal TaguaCei – Deputado, por qual motivo o senhor tem coordenado os trabalhos voltados para este segmento?
Rodrigo Delmasso – O desemprego tem sido o maior inimigo das famílias do DF. A proposta da Reforma Tributária vai gerar mais empregos, reduzir os impostos e trará economia na mesa dos brasilienses.
J. T. – Na prática, como se dará esta reforma?
R. D. – Estamos realizando audiências públicas com vários setores e a nossa ideia é que no final do ano possamos fazer uma sessão solene para entregar ao Governo do DF uma proposta de reforma tributária, por meio de projeto de Lei.
J. T. – Atualmente como se encontra o segmento de materiais de construção no DF?
R. D. – O desempenho do mercado de materiais de construção no DF tem grande representatividade na economia, tanto do DF quanto do Brasil, mas os empresários ainda enfrentam dificuldades com os altos impostos. Um dos focos da reforma é alavancar o crescimento econômico do DF, aumentando o poder de compra do salário da população, fazendo Brasília mais competitiva e atraente para receber mais investimentos e sediar novas empresas.
J. T. – Como as lojas participarão deste processo? Os empresários estão de acordo?
R. D. – Os setores têm comparecido às nossas audiências públicas e trazido sugestões importantes. Os empresários estão de acordo e acreditam na proposta da Reforma Tributária.
J. T. – Especula-se que é possível aumentar o número de empregos no segmento da construção civil após a reforma. Isso realmente é possível? Como seria?
R. D. – O sistema tributário do DF é complexo e tem alíquotas exorbitantes. A legislação é antiga, é de 97, e ainda hoje o nosso código tributário é confuso e não contribui para os empresários. Corrigindo as distorções na legislação dos benefícios teremos aumento na arrecadação do DF e aumento de vagas de emprego.
J. T. – O senhor tem noção de quantos empregos podem ser gerados após a reforma?
R. D. – Há mais de 330 mil desempregados no DF. A nossa meta é alcançar este número de vagas para atender a população. Temos 19,9% da população desempregada, queremos dar esperança para essas pessoas, que muitas vezes não têm dinheiro nem para imprimir o seu currículo.
J. T. – Como está o andamento da reforma e quais serão os tramites da mesma até ela ser sancionada pelo GDF? O senhor vê possibilidade desta reforma se concretizar? Quando seria?
R. D. – Já realizamos diversas audiências públicas com os setores: varejista, materiais de construção, atacadista, cooperativa e agropecuário. As próximas audiências serão nas áreas: serviços, indústria, automotivo, shopping center e tecnologia da informação. No dia 04 de dezembro, realizaremos uma sessão solene para entregar a proposta da reforma tributária ao governador do DF, Ibaneis Rocha.
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