Direção da Afeprace comemora implantação de complexo esportivo na Feira do Produtor de Ceilândia
Na altura dos seus 45 anos de concessionário na Feira do Produtor de Ceilândia, Vilson José de Oliveira, diz que os avanços que o espaço comercial conseguiu durante todos esses anos foram obtidos através do relacionamento que Associação dos Feirantes Produtores Rurais e Atacadistas da Feira de Ceilândia e Entorno (Afeprace) sempre teve com o poder público, independentemente de partido político.
“Aqui nós dependemos dessa parceria com o governo do Distrito Federal, com os deputados, porque a gente consegue as melhorias através de emenda parlamentar, através do bom relacionamento com o governo, com o Executivo, e com o Legislativo”, explica Vilson.
Vilson José, que é presidente da Afeprace – posto que ele está a quase 23 anos –, comenta que além do campo de futebol de grama sintética que a feira recebeu recentemente, outras iniciativas, em parceria com o poder público, estão em tratativas e de deverão sair do papel ainda neste ano. Uma delas, é a regularização fundiária de toda a feira, o que vai dar, segundo Vilson, segurança jurídica aos feirantes.
“Esse é um dos projetos principais que nós estamos trabalhando para 2024. E também já conseguimos, a promessa de adquirir alguns equipamentos para melhorar a limpeza da feira”, diz Vilson.
O presidente da Afeprace disse ainda que todos os projetos sociais que são tocados na Feira do Produtor, como o Desperdício Zero, que existe há mais de 20 anos e ajuda com cestas verdes famílias de baixa renda, deverão continuar em 2024. “É claro que contamos com a ajuda dos produtores, sem eles nada disso seria possível. Mas vamos continuar com esses projetos; pode ser que tenha dia que tenha mais alimento para doar, ou pode ser que tenha menos, mas o trabalho não para”, afirma.
A Feira do Produtor, conforme lembra Vilson José, tem um papel de relevância no ambiente econômico e social de Ceilândia, o Distrito Federal e região do Entorno. Sozinha, a feira é responsável pelo pagamento de uma grande parcela de impostos. Vilson exemplifica essa grandeza, ao dizer que somente uma empresa que está instalada hoje na Feira do Produtor de Ceilândia, é responsável pela geração de 140 postos de trabalho, além de pagar em impostos mais de R$ 140 mil por mês.
“Tudo o que a gente faz, o bom relacionamento que a gente tem com os governos que estão, é para o bem-estar dos nossos feirantes, dos nossos clientes, da geração de emprego que a gente proporciona, e a geração de divisa que volta para os cofres públicos”, diz. “Hoje a gente tem grandes empresas se estabelecendo na Feira do Produtor e podemos ver essas empresas evoluindo. A Afeprace buscou bons empresários ao longo dos anos que acreditassem na feira”, completa.
Vilson, que lembra que o primeiro box de alvenaria construído na feira foi feito por ele, “com as minhas mãos”, explica que se hoje a Feira do Produtor é um dos maiores conglomerados comerciais do DF, isso se deu em razão das pessoas, sejam clientes ou empresários, acreditarem no espaço como um dos melhores pontos de comércio da capital federal.
“É uma via de mão dupla. É o governo ajudando e a associação ajudando a fomentar os pequenos produtores, e trazer os pequenos empresários é que nós vamos dar continuidade nessa evolução da feira. Acreditem na Feira do Produtor, continuem acreditando no potencial da Feira do Produtor porque isso é o suficiente para a gente continuar a crescer”, pede Vilson.
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