youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

Entorno pressiona saúde pública do DF em meio ao aumento dos casos de dengue

By  |  0 Comments

Os casos de dengue no Distrito Federal estão sobrecarregando o sistema de saúde pública da capital do país. Até o fim da tarde dessa terça-feira (20/2), a taxa geral de ocupação dos leitos públicos de unidades de terapia intensiva (UTI) era de 94,86% para os adultos, 88,89% para os pediátricos e 97,59% para os destinados a neonatais. Só que a rede pública do DF também atende moradores do Entorno, o que contribui para a sobrecarga. De acordo com o último boletim epidemiológico da dengue, divulgado, nessa terça-feira, pela Secretaria de Saúde (SES-DF), dos 81.408 casos prováveis da doença, 1.695 eram de moradores de Goiás.

Nos 12 municípios que fazem parte do Entorno do DF, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), em 2024, até essa terça-feira, foram 7.097 casos confirmados de dengue — dos 21.513 registrados pela pasta em todo o estado (confira o quadro). Em entrevista ao Correio, na última sexta-feira, o subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS), Fabiano dos Anjos, disse que o DF sente a pressão causada pelo Entorno na rede pública.

No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a reportagem encontrou, na última segunda-feira, a moradora de Valparaíso de Goiás Maynara Fernandes, 23 anos. Ela disse que, na manhã de domingo, percebeu que a filha Maia, de apenas 9 meses, estava com febre de 38ºC. Além disso, a bebê sofria com diarreia havia uma semana, um dos sintomas da dengue. A esteticista chamou a irmã, Mayara Fernandes, 28, para acompanhá-la, logo cedo na segunda-feira, até o Centro de Atendimento Integrado à Saúde (CAIS), em Valparaíso, onde pretendia consultar a recém-nascida.

“Fiquei apavorada quando cheguei lá”, relatou a esteticista. “Em frente ao CAIS, onde fica a tenda do atendimento próprio para dengue, tinha muita gente”, relatou. Na unidade de saúde Maynara foi aconselhada a procurar o Hospital Regional de Santa Maria, a opção mais próxima com pediatras, a 12km de distância de sua casa.

Por volta das 14h30, as irmãs pegaram uma senha na recepção do Hospital Regional de Santa Maria. “Demorou para fazer a triagem, a ficha e, até agora (19h30 de segunda-feira), não chamaram para a consulta”, relatou Maynara. “A Maia (a filha) está até começando a ficar febril de novo”, preocupou-se. O espaço estava repleto de crianças e mães, assim como ela, cansadas de aguardar atendimento. “Estou aqui até agora, mas vou embora porque não vou mais esperar. Tinha uma moça ali com uma criancinha (na fila) que mandou o esposo vir buscá-la. Ela disse que também não ia esperar mais”, observou a esteticista, que desistiu da consulta e voltou para casa com a filha febril.

Com informações do Correio Braziliense

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *