Festa do Sinpro reúne nata da esquerda
Sessão solene proposta pela deputada Arlete Sampaio (PT) em homenagem aos 43 anos do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) reuniu, quinta-feira (18), as principais lideranças petistas do Distrito Federal – o distrital Chico Vigilante, a federal Erika Kokay e o presidente local da legenda, Jacy Afonso. Mas a estrela da festa foi a professora Rosilene Corrêa, que disputa com o ex-deputado Geraldo Magela a vaga de candidata ao Buriti.
Aclamação
Ao ser chamada para fazer seu pronunciamento, foi aclamada por parte dos convidados como “governadora”. Rosilene se disse emocionada por integrar a diretoria do Sindicato. “Nós fazemos a luta pela educação em todos os lugares, em cada trabalhador. A gente sabe o caráter de um governo pela forma que ele trata a educação”, afirmou, atacando o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Ibaneis Rocha (MDB).
Ataques
O secretário para Assuntos Legislativos da Central Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Gabriel Magno, exaltou as lutas históricas do sindicato. “Prestigiar o Sinpro é assumir, nesses tempos de ataques à democracia e à educação, uma postura política cidadã”, discursou. O presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues, concordou com a autora da homenagem. “O Sinpro é um sindicato que não se envolve apenas na defesa dos interesses da categoria, mas por todas as causas dos trabalhadores”.
Democracia
Vice-presidente da Internacional da Educação, Roberto Leão, defendeu que o Sinpro “está empenhado em fazer do Brasil uma democracia”. O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes-DF), Rafael Lucas Ribeiro, reforçou a importância da entidade neste momento histórico. “Estamos unidos neste período em que a Educação está sob ataque”, disse. “Independentemente de governos, o Sinpro sempre esteve ao lado da defesa da categoria e da democracia”, discursou o líder do Bloco PT/PV, Chico Vigilante.
Escola
Também participaram da homenagem o ex-ministro José Dirceu, o representante da AdUnB, Jaques Novion, o dirigente do Movimento dos Sem Terra (MST), Marco Antônio Baratto, o deputado Leandro Grass (PV), e a professora Olgamir Amância, representando a Universidade de Brasília (UnB), para quem “o Sinpro desempenha o papel da outra escola, onde se desenvolve o ambiente da luta de classe”.
FONTE: BRASILIA CAPITAL
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