Política

Rosilene Corrêa diz que partidos de esquerda precisam fazer aliança e afirma que seu compromisso ‘é manter a militância unida’

By Jeová Rodrigues | 21 de março de 2022 0 Comments

Membra da direção do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, disse que seu principal objetivo no momento é de construir uma unidade partidária entorno dos partidos de esquerda para vencer as eleições no Distrito Federal e também no país.

“Precisamos, agora, de unidade, e que de preferência essa unidade vá além do PT. Nós precisamos contar neste momento com a nossa capacidade de organização para fazer com que outros partidos, que também sejam progressistas, estejam junto conosco nessa caminhada”, disse Corrêa.

A fala da sindicalista, que é uma antiga militante do PT e está com seu nome à disposição para ser pré-candidata pelo partido ao governo do DF, foi feita durante a comemoração do aniversário de 76 anos do ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, a quem Rosilene o classificou como exemplo de democrata. “O Zé, além de ser uma pessoa querida, ele é um militante de extrema importância para a democracia no Brasil”, afirmou.

A sindicalista também comentou sobre sua posição diante das eleições que se aproximam e comentou sobre sua iniciativa de se colocar à disposição do PT-DF para concorrer ao Palácio do Buriti no pleito de outubro. Segundo Corrêa, sua postura tem sido a de não fazer nenhum movimento que possa acirrar os ânimos da militância.

“Nosso objetivo é manter a militância unidade para que assim possamos, de fato, ter uma candidatura própria, entendendo que também é muito possível que nós tenhamos uma aliança durante o processo eleitoral e que, com isso, o foco da disputa não se dê entre os partidos esquerda, mas sim contra nossos adversários”, explicou a sindicalista. “Nós não precisamos disputar entre nós”, completa.

Para Rosilene Corrêa, a situação atual do país, seja no DF – como o governo Ibaneis tem a mesma posição administrativa que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) – ou seja no país, é crítica e representa um risco não só aos direitos e deveres democráticos, mas também aos trabalhadores.

“Esse projeto político que aí está, tanto no âmbito local quanto federal, é um projeto que não atende à classe trabalhadora, muito pelo contrário, esse projeto é inimigo da classe trabalhadora”, ressalta Corrêa.