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Cavalhadas de Pirenópolis movimenta setor hoteleiro e gastronômico da cidade

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Durante as Cavalhadas, a cidade goiana de Pirenópolis recebe cerca de 25 mil turistas, que vão até o local para apreciar o folclore, a história, cultura, roupas coloridas e os mascarados, que lotam as ruas com brincadeiras. A época movimenta a economia da cidade, principalmente o setor hoteleiro e gastronômico. 

Apesar do aumento dos turistas em Pirenópolis durante as comemorações, a presidente do Conselho Municipal de Turismo e vice-presidente regional da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), Priscila de Jesus, aponta que o movimento é semelhante ao habitual da cidade nos fins de semana. “Em época de festa, a hotelaria movimenta muito, mas com o mesmo fluxo do final de semana. De sexta a domingo, as pousadas associadas à ABIH, que são em torno de 17 a 18, estavam lotadas”, ressalta. 

Priscila destaca que o primeiro dia de Cavalhadas, que ocorreu no domingo (19/5), recebe um fluxo maior de turistas. Isso ocorre pois, na cidade, na segunda (20) e terça (21) são feriados, diferente dos outros locais do país. 

Pedro Soares, 70 anos, morador de Brasília, chegou a Pirenópolis nesta segunda para acompanhar as Cavalhadas. “É a primeira vez de centenas de virão pela frente. Já conheço o evento e vi pela internet como funciona. Estou com minha esposa e estamos adorando. Já estamos programando para o ano que vem”, disse. “A história é muito importante e empolgante. Estou extremamente excitado de felicidade. É muito bom estar aqui”, completou. 

A esposa de Pedro, Edilene Abreu, 66 anos, não mediu palavras ao demonstrar a satisfação por presenciar a festa. “Nossa cultura é muito linda e rica e deve ser explorada com as pessoas ativas, esperando o desenvolvimento da festa, as apresentações. Isso é uma coisa muito linda, uma união popular muito grande.”

Natural de Goiânia e morador de Brasília há 25 anos, Marcos Aurélio Pereira, 49 anos, foi para Pirenópolis com o namorado para acompanhar o evento. “Toda festa popular emociona, principalmente quando você percebe o esforço das famílias que se dedicam ao evento. Para mim, foi surreal. Uma encenação de motivação europeia cravada na Serra dos Pirineus”, aponta. A atração favorita de Marcos são os mascarados, considerada por ele um elemento “poderoso”. “Simbolizam rebeldia, anonimato, mistério e perigo”, analisa. 

Investimento de R$ 4 milhões

As Cavalhadas fazem parte da programação da Festa do Divino Espírito Santo, que começa em 31 de março e se estende até o final de maio. Além de Pirenópolis, o evento ocorre em mais 14 cidades de Goiás. Ao todo, o governo do estado investiu cerca de R$ 4 milhões, aponta o governador goiano, Ronaldo Caiado (União Brasil). “Nós estamos investindo para valer, mantendo a nossa história, tradição e cultura. Quantos municípios não tinham condições de continuar as Cavalhadas? Tinham 11 cidades com a estrutura mais ou menos. Os cavaleiros sem condições, toda a estrutura desajustada. Nós entramos e fomos trabalhando cada dia mais. Hoje, temos 15 cidades resgatando essa história”, disse. 

Além do movimento econômico gerado em Pirenópolis, as Cavalhadas também geram empregos, aponta o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB-GO). “É um investimento econômico e social da cidade. Nesse momento, tem uma série de investimentos que geram receitas, novos empregos, atividades gastronômicas e hoteleiras que acabam mexendo com a comunidade local.”  

Festa durante três dias

A Cavalhadas de Pirenópolis começou no domingo e vai até terça-feira (21/5). A festa, que mistura, folclore, cultura e religiosidade, consiste em uma apresentação teatral de uma batalha entre mouros e cristãos. A cidade organiza a festa desde 1826, quando foi implantado pelo padre Manuel Amâncio da Luz. Em um primeiro momento, o espetáculo foi apresentado como “Batalhão de Carlos Magno”, em formato de cavalhadas.

Nas Cavalhadas, o público assiste a uma representação das batalhas entre cristãos e mouros, que ocorreram durante a ocupação moura na Península Ibérica entre os séculos 9 a 15. Pirenópolis recebe, anualmente, cerca de 1 milhão turistas. 

Durante o teatro, dois exércitos com 12 cavaleiros cada se apresentam, encenando a luta. Os personagens aparecem montados em cavalos e com figurinos compostos por armaduras e detalhes em ouro e prata. A festa também conta com mascarados, personagens que se vestem com máscaras e saem às ruas fazendo algazarras. 

Com informações do Correio Braziliense

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