Secretário de Saúde do DF detalha como será feita a conversão do Hospital de Base
O secretário de Saúde do DF, Humberto Fonseca, explicou como será o processo de conversão do Hospital de Base em instituto, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (21). No auditório da Fundação Hemocentro, ele detalhou os próximos passos após a aprovação da proposta pela Câmara Legislativa, na noite de terça (20).
Até o fim do ano, o planejamento é de que sejam feitos os procedimentos necessários para que o novo modelo esteja em vigor no início de 2018. “A regulamentação será feita por decreto do governador. O conselho administrativo tomará posse e aprovará o estatuto, e serão feitos os manuais até chegarmos ao contrato de gestão com o orçamento e metas”, resumiu.
Com a aprovação pela Câmara Legislativa à proposta do governo local, a unidade passará a ser gerida de forma autônoma por meio de contrato de gestão. O novo modelo agora vai à sanção do governador.
Entre as principais dúvidas, o secretário ressaltou que não haverá restrição em relação ao atendimento atual. “Só o modelo jurídico tem inspiração na rede Sarah, mas o hospital seguirá atendendo em todas as linhas, e o acesso será igual, via Secretaria de Saúde”, esclareceu.
“Só o modelo jurídico tem inspiração na rede Sarah, mas o hospital seguirá atendendo em todas as linhas, e o acesso será igual, via Secretaria de Saúde”Humberto Fonseca, secretário de Saúde do DF
A intenção, com o novo modelo, é tornar mais dinâmica a gestão do maior hospital da capital do País, conferindo autossuficiência aos administradores na reposição de insumos e mão de obra.
Com isso, segundo o secretário, o Base funcionará com melhor qualidade, mais abastecimento e maior manutenção. Os recursos permanecerão sendo públicos, e o atendimento seguirá 100% do Sistema Único de Saúde (SUS).
O contrato de gestão poderá ter vigência de até 20 anos, podendo ser renovado ou prorrogado. A Secretaria de Saúde estabelecerá metas quantitativas e qualitativas, bem como prazos para execução delas.
A medida permitirá ao hospital, por exemplo, comprar medicamentos sem burocracia, contratar trabalhadores com menos amarras da legislação e ter autonomia financeira para fazer manutenção de equipamentos.
Com informações da Agência Brasília.