Verba para construção do 2º Hospital de Ceilândia já foi obtida, informa administrador de Ceilândia, Fernando Fernandes
Em entrevista ao TaguaCei, o administrador também falou que irá retornar ao seu mandato de deputado distrital e que administrar Ceilândia é um ‘desafio’
Em entrevista concedida com exclusividade ao Jornal TaguaCei, o administrador regional de Ceilândia, Fernando Fernandes, afirma: “Pretendo retornar à Câmara Legislativa no início do próximo ano.” A afirmação é uma contrarresposta às críticas que vem sofrendo o administrador, já que o mesmo fora eleito para deputado distrital. Somente em Ceilândia, Fernandes obteve, segundo ele, mais de 20 mil votos.
O administrador tem uma profunda relação com a cidade. Ele, que já foi delegado-chefe das quatro delegacias da polícia civil na região de Ceilândia, ocupa pela segunda vez uma cadeira na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O motivo pelo qual aceitou o convite do governador Ibaneis Rocha para ocupar, “por 100 dias”, a administração, foi o fato dele “conhecer os problemas e a realidade local”. Hoje a cadeira do distrital é ocupada pela primeira-suplente, Telma Rufino (PROS).
“O governador me ligou e me fez essa proposta, disse que estava com problema para indicar um nome de consenso, aí eu perguntei a ele: posso pensar? Ele disse pode. […] Resolvi aceitar esse desafio, até porque sou nascido e criado aqui em Ceilândia”, relembra Fernandes.
Gestão
De acordo com o administrador, Ceilândia é uma das vinte maiores cidades do Brasil. Administrar um aglomerado urbano deste nível, explica ele, não é tarefa simples. “Eu tive um apoio muito grande dos órgãos de governo, como Novacap, SLU, Secretarias de Governo, como a Secretaria das Cidades, no sentido de darmos uma organizada, uma melhorada no aspecto geral da nossa cidade”, afirma Fernandes.
Para acatar as demandas da população, a administração tem recebido – todas as terças e quintas-feiras a partir das 14h – lideranças comunitárias e os cidadãos em geral, com o intuito de saber sobre os verdadeiros problemas sociais.
No restantes do tempo, Fernandes diz que fica atrás dos órgãos competentes para implantar políticas públicas. Segundo ele, a área mais solicitada por atendimento, segundo a população, em Ceilândia, seria o segmento da educação. A falta de sala de aula, de escolas, e baixa qualidade da infraestrutura das escolas são uma das demandas apresentadas sobre o assunto.
Infraestrutura
Mesmo com toda dificuldade e limitação – as administrações regionais não possuem orçamento próprio, ou seja, dependem do governo – Fernando Fernandes diz que está sendo possível atender à sociedade. Entre os exemplos citados pelo administrador sobre as atividades realizada na sua gestão, ele cita a melhoria da “infraestrutura de Ceilândia em geral”.
Agora mesmo, para o período chuvoso que se inicia, Fernandes garante que estão sendo construídas e desobstruídas todas as bocas de lobo da cidade. Ele também lembra que as obras do Sol Nascente e Pôr do Sol, paralisadas por ordem judicial, devem voltar a ser executadas ainda esta semana.
Ainda, sobre o legado de sua gestão, Fernandes lembra que o intermédio de sua gestão foi fundamental para a obtenção do recurso para a construção “do 2º hospital de Ceilândia”, que deverá ser construído nas proximidades da UPA da região da Fundação Bradesco. Segundo ele, o Hospital Regional de Ceilândia também deverá ser reformando durante o atual governo.
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