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Almirante Othon Pinheiro foi preso pela Lava Jato por defender o patrimônio brasileiro!

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O almirante Othon foi preso pela Lava Jato, chefiada pelo ex juiz Moro e pelo PGR Rodrigo Janot, sem provas, data da prisão foi sugerida por Moro e através de delação premiada vazia, como tantas outras (11).  

E, segundo denúncia anexa, não foi de graça: “A relação espúria entre Alvarez & Marsal e a prisão do Almirante Othon Pinheiro!” (14).

Ao mandar prender o Almirante Othon Pinheiro, presidente da Eletronuclear, Moro inverte ônus da prova (13).

Othon foi posto em liberdade e, como esperado, nada ficou provado contra ele.

Uma pista de o porquê de sua prisão arbitrária: Othon era o pai da energia nuclear, presidente da Eletronuclear, e estava construindo vários submarinos nucleares. A missão desses submarinos era vigiar nossa extensa costa marítima e o pré-sal.  

Lembrando que o pré-sal fica localizado no mar e grande parte após as 200 milhas, e por exemplo, os EUA não reconhecem limites das águas territoriais  (6,7,8,9). Othon chegou a tentar suicídio (15). 

Eu, advogado e petroleiro, e o advogado da Anistia Internacional, André de Paula, que também é meu advogado, numa  terça, 7 de março de 2017 fomos visitar o almirante Othon na prisão.

 Entramos no quartel de Fuzileiros Navais, em Caxias RJ, onde fomos bem recebidos, entretanto minutos depois nos informaram que o Almirante Othon não queria receber visita (10).   

 Chamo atenção para uma prática da Lava Jato, chefiada por Sérgio Moro, acerca das delações premiadas: o acordo de silêncio entre as partes. Assim, feito o acordo de delação premiada, ninguém fala mais nada sobre o imbróglio. 

Por isso muitos políticos e empresários, que fizeram esse acordo com a Lava Jato, não falam nada porque se falarem serão punidos pela lei, mesmo se fizeram acordo no auge do medo e depois encontraram provas de sua inocência ou a constatação da farsa da Lava Jato.

 No meu caso, o juiz Marcelo Luzio tentou o acordo de silêncio entre as partes, não concordei e em seguida fui condenado. Estou condenado por crime de Calunia, Possíveis Ofensas contra a Honra do ex-juiz Sergio Moro, em primeira instância, mas já recorri. Nova audiência virtual ocorrerá dia 12/01/23, às 14:45h.

Lembrando que sou daqueles que acredita na justiça e na imparcialidade de muitos magistrados, mas, o que agora me condena, vale lembrar que se trata do juiz que inocentou a Chevron americana no derramamento de óleo na Baía de Guanabara (1,2), apesar das evidências gritantes contra ela.

 Isso depois de a maior autoridade do setor petróleo, a ANP, dizer que o derramamento poderia ter sido evitado pela Chevron (6).

E mais,  Ibama chegou a multar a Chevron em R$ 50 milhões por vazamento de 3.700 barris de petróleo na Bacia de Campos (3).

Na época afirmava Fernando Siqueira, ex-presidente da Aepet:  “Segundo o Wall Street Journal, a plataforma que está perfurando, é uma plataforma improvisada. Era obsoleta e funcionava como flotel (hotel flutuante) no Mar do Norte; Foi “armengada” e foi alugada por U$ 315 mil por dia. 

Uma plataforma moderna e adequada para essa atividade custa cerca de U$ 700.000 por dia”.

E mais, no início, a Chevron tentou colocar a culpa na Petrobrás, insinuando que o vazamento era do campo de Roncador. 

Foi preciso o Cenpes analisar o óleo para verificar o DNA do mesmo e identificá-lo como do campo de Frade, desmentindo os irresponsáveis (3).

E a Chevron é a empresa que, segundo denúncia do Wikeleaks, o então candidato à presidência em 2009, José Serra,  trocava informações no sentido de favorecer a Chevron em prejuízo da Petrobrás (4).

 Segundo o jornalista Fernando Brito, ironizando: Viva a Justiça! Juízes declaram Chevron “inocente” por vazamento. “Não morreu um peixinho”!

Assim o juiz Marcelo Luzio, contrariando o Ibama, Anp e Aepet, inocentou a petroleira americana Chevron.  

O que o aproxima o juiz Marcelo Luzio de Sergio Moro é a defesa exacerbada dos interesses norte-americanos.

 A sociedade tem obrigação moral de cobrar da justiça e demais órgãos competentes para que o almirante Othon Pinheiro tenha o resgate da sua dignidade. 

E por que não retomar seu posto de trabalho na Eletronuclear e na Marinha?

E que brasileiros como eu não sofram ao que parece retaliação porque, enquanto funcionário da Petrobrás e coordenador da FNP, mostrei as lorotas da Lava Jato: 

além de escrever o livro A Outra Face de Sergio Moro – Acobertando os tucanos e entregando a Petrobrás, também denunciei ao MPF a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa de FHC e Pedro Parente na Petrobrás (11)!

COM INFORMAÇÕES DO EMANUEL CANCELLA

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