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Brasil se declara mais pardo do que branco pela primeira vez, diz IBGE

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Também houve um salto da população preta e indígena, com crescimento de 42,3% e 89%, respectivamente

Pela primeira vez, desde 1991, a maior parte da população brasileira se declara como parda. Segundo dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22/12), 92,1 milhões de pessoas (45,3%) se declararam pardos, enquanto que 88,2 milhões (43,5%) se declararam brancos. Também houve um salto da população preta e indígena, com crescimento de 42,3% e 89%, respectivamente.

“Desde o Censo Demográfico de 1991, percebe-se mudanças na distribuição percentual por cor ou raça da população, com o aumento de declaração por cor ou raça parda, preta e indígena, decréscimo para a população branca”, explica Leonardo Athias, analista do IBGE.

O Censo constatou que a participação da população branca caiu de 47,7% em 2010 para 43,5% em 2022. Já a população amarela teve uma considerável redução, com a participação recuando de 1,1% para 0,4% — retornando a patamares de 1991 e 2000.

O analista Leonardo Athias pontua que essa dimunuição da população amarelo pode ser explicada por uma mudança no procedimento adotado pelo IBGE no Censo 2022: caso o entrevistado se declarasse de cor ou raça amarela, o recenseador faria uma pergunta adicional padrão: “considera-se como cor ou raça amarela a pessoa de origem oriental: japonesa, chinesa, coreana. Você confirma sua escolha?”.

O Censo também mostrou que a população parda em 2022 era maioria em 3.245 municípios (58,3%). Mais da metade desses municípios (53,0%) estão no Nordeste. Ainda nesse sentido, o município com maior percentual de pessoas pardas é Boa Vista do Ramos (AM), com 92,7%, seguido de São João da Ponta (PA), com 87,4%, e Tracuateua (PA), também com 87,4% de pardos. Os dez municípios com maior proporção de pessoas pardas estavam no Amazonas, Pará e Maranhão.

Já a população branca era maioria em 2.283 municípios (41%), sendo metade destes municípios (ou 1.143) no Sul e 45,7% (ou 1.044) no Sudeste. O Norte não possuía nenhum município com maioria de pessoas brancas na sua população residente. Já as pessoas indígenas eram majoritárias em 33 municípios, sendo 18 no Norte (54,5%), cinco no Nordeste e no Centro-Oeste (15,2% cada), quatro no Sul (12,1%) e um no Sudeste (3,0%).

Com informações do Correio Braziliense

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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