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Rússia lança maior ofensiva de drones contra Ucrânia em quase três anos de guerra
267 drones russos foram lançados em um único ataque coordenado, segundo a Ucrânia, deixando ao menos três mortos
A Rússia lançou o seu maior ataque único com drones contra Ucrânia na noite de sábado (22/2), segundo informações das autoridades ucranianas.
Yuriy Ignat, porta-voz do Comando da Força Aérea da Ucrânia, afirmou neste domingo (23/2) que um “recorde” de 267 drones russos foram lançados em um único ataque coordenado.
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Desses, 138 foram interceptados pela defesa aérea, enquanto 119 desapareceram dos radares após serem bloqueados e não causaram danos.
Não está claro quantas pessoas morreram, mas números iniciais dos serviços de emergência sugerem que há pelo menos três mortos – duas delas na cidade de Kherson e outra em Kryvyi Rih.
O ataque ocorre na véspera do terceiro aniversário da guerra, na segunda-feira (24/1).
O ministério da Defesa da Rússia também afirmou neste domingo que destruiu 20 drones ucranianos lançados em direção ao país no sábado.
Na sexta-feira (21/1), 12 civis ucranianos foram mortos dia em ataques russos, nos quais residências e instalações de infraestrutura foram atingidas
Após o ataque deste sábado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ajuda aos países estrangeiros.
“Precisamos da força de toda a Europa, dos EUA e de todos que buscam uma paz duradoura”, disse Zelensky.
“Todos os dias, nosso povo enfrenta o terror aéreo. Na véspera do terceiro aniversário da guerra em grande escala, a Rússia lançou 267 drones de ataque contra a Ucrânia – o maior ataque desde que os drones iranianos começaram a atacar cidades e vilarejos ucranianos”, escreveu o presidente.
Segundo Zelensky, apenas na última semana, 1.150 drones, 1,4 mil bombas aéreas guiadas e 35 mísseis foram lançados.
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Os recentes ataques aconteceram após dias de forte turbulência política, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir iniciar negociações de paz com a Rússia sem a participação da Europa, nem sequer da própria Ucrânia.
A abordagem gerou mal-estar com líderes europeus e desavenças com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que chegou a ser chamado de “ditador” por Trump no início da semana.
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