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Há 3 anos, DF registrava 1ª morte por Covid. Entenda atual cenário da doença

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Atualmente, capital federal tem mais de 899 mil casos confirmados e de 11 mil vidas perdidas. Morte mais recente aconteceu em 10 de janeiro

Jovem sendo vacinado - Metrópoles

Gustavo Alcântara/Metrópoles

 

A primeira morte por Covid-19 no Distrito Federal aconteceu em 23 de março de 2020. A confirmação do óbito pela Secretaria de Saúde (SES-DF) saiu seis dias depois. Viviane Rocha de Luiz, 61 anos, estava infectada pelo Sars-CoV-2, um vírus, até então, pouco conhecido.

Três anos depois, a capital federal chegou à marca de 899.452 mil casos confirmados e 11.853 mil mortes causadas pela doença. Ao longo da pandemia, os índices oscilaram e as ondas da doença, com picos de casos, fizeram circular diferentes variantes do novo coronavírus.

Graduada em enfermagem e assessora técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Viviane não chegou a acompanhar o avanço da doença — irrefreável até a chegada das vacinas.

Ela estava internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com quadro de febre, desconforto respiratório e histórico de contato com paciente infectado pela Covid-19, vindo de São Paulo. No entanto, a enfermeira não resistiu.

Algumas comorbidades que Viviane tinha tornaram o quadro mais grave: obesidade mórbida, hipertensão arterial sem tratamento e ex-fumante, segundo boletim médico. A paciente fez exame específico para detecção da Covid-19, mas o primeiro resultado foi inconclusivo.

Com contraprova enviada para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), houve a confirmação de infecção pela doença, após a morte da enfermeira.

À época, o acesso aos testes não era amplo, e havia necessidade de encaminhar testes feitos no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) à instituição nacional de pesquisa.

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O pior cenário na capital federal aconteceu em 24 de março de 2021, quando o DF teve a maior marca de óbitos confirmados em um dia desde o início da pandemia — 88.

Em 19 de janeiro de 2021, o Distrito Federal vacinou a primeira pessoa contra a Covid-19: a enfermeira Lídia Rodrigues Dantas, 31, que trabalhava no Hran.

A vacinação avançou e levou a uma redução expressiva do número de casos graves e mortes provocadas pela Covid-19. O óbito mais recente ocorreu em 10 de janeiro de 2023, segundo boletim divulgado pela SES-DF em dias úteis.

Transmissão e vacina

Nessa quarta-feira (23/3), a taxa de transmissão de Covid-19 no DF ficou em 1,1. Na prática, o resultado demonstra que um grupo de 100 pessoas infectadas é capaz de transmitir o vírus para, em média, outros 110 indivíduos. Quando o indicador fica acima de 1, o contágio se encontra em situação de avanço.

A capital federal tem 90% da população vacinada com, ao menos, a primeira dose contra a Covid-19. Há 2,5 milhões de pessoas imunizadas com uma aplicação, e 2,4 milhões, com duas. O total da população apta a receber o imunizante — pessoas com 3 anos ou mais — é de 2,9 milhões.

O número de brasilienses que tomaram a dose de reforço é consideravelmente menor: há 1,5 milhão de pessoas vacinadas atualmente. Quanto à quarta aplicação, 640 mil pessoas compareceram aos postos de saúde para receber o imunizante.

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Cobrança do cartão de vacina

Mais de dois anos depois do início da vacinação, com grande parte da população imunizada, uma vacina 100% produzida em território nacional e a flexibilização das medidas restritivas, a cobrança do cartão de vacinação começou a ser questionada no Distrito Federal.

Em fevereiro último, chegou à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) um projeto de lei (PL) que pretende proibir a exigência de apresentação do cartão de vacina contra a Covid-19 para acesso a locais públicos e privados.

O texto, no entanto, é questionado pela Sociedade Brasiliense de Infectologia. Para a instituição, o ideal é deixar que os órgãos sanitários competentes tomem a decisão, pois “momentos epidemiológicos” podem apresentar melhoras e pioras.

Com informações do portal Metrópoles

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Jornalista

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